Bons resultados e mais clientes
Em 2021, «a Konica Minolta teve como missão trazer conhecimento e tecnologia a todos os cantos de Portugal», afirma Pedro Monteiro, deputy managing director da empresa para Portugal & Espanha, que faz «um balanço muito positivo desta missão». A empresa teve sucesso em vários níveis: «É com orgulho que registamos o ano 2021 como um ano muito positivo para a Konica Minolta: maior volume de negócios, mais clientes, grau satisfação de clientes melhorado e equipa reforçada».
As perspectivas para 2022 são igualmente animadoras, revela Pedro Monteiro: «Prevemos um ano de grande crescimento no mercado de TI, com algumas tendências fortes que registamos, nomeadamente um modelo híbrido [de trabalho], mais competitividade por via da tecnologia, decisões baseadas em dados e sustentabilidade. Queremos ser uma parceria segura junto dos clientes».
Limitações do mercado
«O mercado de impressão e computação pessoal, teve em 2021 um ano muito forte apesar dos constrangimentos verificados pela falta de disponibilidade de componentes eletrónicos ou dificuldades verificadas nas cadeias logísticas», refere José Correia é o director geral da HP Portugal. O responsável salienta que, em Portugal, o mercado de PC duplicou «devido ao projecto do Ministério da Educação, onde foram adquiridos mais de 1 milhão de equipamentos para equipar professores e alunos em todo o país», o que originou «o atingimento da liderança de mercado no segmento de consumo».
Para este ano, José Correia acredita que mercado mundial de PC e impressoras «vai continuar a sofrer limitações ao crescimento» e que no País, «vai sofrer redução nas unidades vendidas, pela finalização do grande projecto do Ministério da Educação, sendo expectável que o mercado ajuste para valores ligeiramente acima de 2019».
Optimismo apesar das dificuldades
Para a jp.di, 2021 trouxe «um conjunto de desafios e de oportunidades que no seu todo acabaram por se traduzir num saldo positivo para o mercado», salienta Ricardo Ferreira, director-geral da empresa de distribuição. O ano «ficou ainda marcado pela já famosa crise dos chips», o que trouxe «constrangimentos a toda a cadeia de abastecimento, a que se somou aumento brutal de preço e escassez do trânsito, para criar um contexto novo». Ricardo Ferreira esclarece qual: «Uma tendência de subida de preços e a termos de aproveitar da melhor forma os equipamentos disponíveis no mercado». A jp.di conseguiu “navegar” neste clima de incerteza e encerrou o ano «com vendas líquidas de quase 189 milhões de euros, representando um crescimento superior a 10% face ao ano anterior mantendo a tendência de crescimento de dois dígitos dos últimos cinco anos».
Em 2022, «nomeadamente no primeiro semestre», o distribuidor perspectiva «o continuar das dificuldades ao nível da cadeia de abastecimento». No entanto, o director-geral não se mostra pessimista, bem antes pelo contrário: «Estamos optimistas quanto à capacidade de resposta que seremos, em conjunto com os nossos parceiros, capazes de dar, estando já a trabalhar a algum tempo para darmos uma resposta capaz às necessidades que irão surgir».
Outros dos temas de 2022, é o processo de potencial aquisição do negócio da jp.di pelo grupo ALSO. Ricardo Ferreira, fala do impacto que este negócio pode trazer à empresa: «Poderá permitir potenciar ainda mais o nosso nível de resposta, quer seja pelo alargamento da oferta de soluções e serviços, quer seja pelas sinergias capazes de serem criadas quando se pertence a um universo com parcerias com mais de setecentos fabricantes, mais de 110 mil revendedores e com presença em mais de 26 países».