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2022 será o ano da recuperação 2.0, mas também das oportunidades

Depois de mais um ano de pandemia, marcado pela falta de chips, a maioria das empresas de TI nacionais e a operar em Portugal mantém-se confiante no futuro e considera que este ano será de recuperação, tal como aconteceu no início de 2021. Mas será também um ano de crescimento e de oportunidades trazidas pela “bazuca” europeia. Há, no entanto, algumas organizações que consideram que a escassez de semicondutores, que se deve manter em 2022, vai tornar os próximos tempos desafiantes - por isso, estão menos optimistas em relação aos próximos doze meses.

Novas oportunidades
Carlos Lourenço, senior vice president da CGI em Portugal revela que «2021 foi um bom ano» para a empresa e «mais um ano de crescimento em todos os indicadores de negócio, no aumento da base de clientes de referência e, consequentemente, no crescimento da equipa».

Quanto a 2022, o responsável mostra-se optimista: «Acreditamos que o crescimento económico global e local será acelerado – aliás, todas as previsões apontam nesse sentido. Localmente, este crescimento associado ao PRR irá trazer novas oportunidades. É nosso objectivo acompanhar a tendência de crescimento económico em Portugal, seja por crescimento orgânico, apostando no nosso capital humano, seja por aquisição de empresas locais que reforcem e complementem as nossas competências».

Dar resposta às necessidades dos clientes
Num ano marcado pela inauguração da Cidade BI4ALL, a nova sede da tecnológica, José Oliveira, CEO da empresa, revela que 2021 foi «positivo» e destaca os pontos altos: «Contamos hoje com cerca de trezentos colaboradores, sendo que iniciámos o ano com cerca de 270. Em 2020, atingimos um volume de negócios recorde, no valor de 17 milhões de euros, e podemos adiantar que em 2021 chegámos a valores muito próximos, mesmo com todas as condicionantes existentes».

O responsável avança que, em 2022, a empresa «vai continuar a apostar na expertise, até porque, como se viu, as tecnologias mais disruptivas fazem a diferença nas empresas seja qual for o sector de actividade em que actuam». Nos próximos anos, a BI4ALL quer ainda «reforçar as equipas para continuar a dar resposta às necessidades dos clientes».

José Oliveira acrescenta ainda que a Cidade BI4ALL é um símbolo da vitalidade da empresa: «É um espaço que nos enche de orgulho e representa o nosso crescimento ao longo dos anos. Em 2022, queremos também partilhar este espaço com startups de base tecnológica, acolher e apoiar os empreendedores neste ambiente de trabalho disruptivo e inovador».

Manter a tendência positiva
Rui Reis, executive director da Mind Source, faz um balanço de 2021 «positivo» e sublinha que «foi uma fase importante para consolidar estratégias, delinear objectivos para o futuro, expandir os sectores de actuação em Portugal e reforçar a operação no Porto a nível da gestão, comercial e recursos humanos».