Em Foco

O mercado como um serviço

Já não compramos álbuns de música e poucos downloads fazemos. Assinamos um serviço que nos entrega um portfólio à medida. Fizemos isso com o entretenimento, gostamos da experiência e transpusemos o conceito para o mundo empresarial, onde o ‘as-a-service’ vai desde o software ao dispositivo, passando pela plataforma ou infra-estrutura. Mas vai tudo ser um serviço? Talvez.

E no final, a cloud
Há muito a aprender, dizem os analistas, e provavelmente viveremos num mundo de TI alugada e de propriedade de activos por algum tempo, numa coexistência que deverá ser mais ou menos pacífica. A chave para qualquer empresa que deseja capitalizar a oportunidade apresentada pelo XaaS, seja comprador ou vendedor, é pensar e analisar bem antes de executar o acto de fé que a língua inglesa tão bem expressa no “leap of faith”.

Cada especialista parece ter uma perspectiva idiossincrática sobre o quê, onde, quando e porquê o XaaS. Para alguns, significa tudo como um serviço e refere-se ao número crescente de serviços entregues através da nuvem pela Internet. Para outros, é qualquer coisa como um serviço. A Techopedia cita este conceito como uma ampla categoria de serviços relacionados à computação em nuvem e acesso remoto, onde as empresas podem cortar custos e obter tipos específicos de recursos pessoais. Perspectivas diferentes, visões diferentes, mas um objectivo: colocar a cloud em perspectiva.