A distribuição em Portugal «está em constante evolução» indica Luís Pires e a estratégia global do grupo tem sido de vital importância, «nomeadamente a aposta no papel agregador do distribuidor, disponibilizando produtos, soluções e serviços através de plataformas digitais avançadas e inovadoras, modelos as-a-service e especializados, que acrescentam imenso valor ao canal». O responsável destaca que o sucesso da TD SYNNEX se deve a diversos factores sendo essas as apostas no novo ano: «Um portfólio extenso, aliado a equipas especializadas e à criação de uma cultura focada no serviço ao cliente têm contribuído de forma decisiva para os nossos resultados. Neste sentido, continuaremos a apostar nas tecnologias que mais crescem, reforçando o portfólio de forma estratégica (como sendo o caso de Palo Alto e Poly) e desenvolvendo modelos inovadores que ajudem o canal na árdua tarefa de modernização do parque empresarial português».
Dados são cada vez mais revelantes
O ano de 2023 da V-Valley foi «atribulado tendo em conta os acontecimentos de âmbito global»; já nas TI, «depois do grande salto dos anos da pandemia, a tendência foi regularizar o negócio a níveis anteriores, utilizando o ano de 2019 como referência», explica Paulo Rodrigues, head of V-Valley division. No entanto, o responsável realça que há «novos paradigmas» como a «necessidade de ter controle sobre a quantidade de dados, a garantia que o backup dos mesmos é realizado de forma segura, a crescente procura e a adopção dos modelos de pago por uso».
O novo ano será de «investimentos nas áreas de tratamento de dados, cada vez mais crítica, e das comunicações». Paulo Rodrigues acredita que 2024 «apesar da situação político-económica», seja de «aceleração quanto à utilização dos fundos europeus atribuídos a Portugal para a modernização. É um momento (diria que único) para um salto qualitativo do País». Sobre apostas para os próximos 12 meses serão nas «áreas como armazenamento e backup e as diversas ofertas de serviços cloud».
Uma constante adaptação
A chief customer officer da ALSO Portugal, Anabela Correia, salienta que o ano passado foi de «transição» já que a empresa começou «como jp.di Powered by ALSO e transitou para ALSO Portugal». A responsável revela o que marcou 2023: «Foi o ano em que começámos a experimentar as sinergias de grupo multinacional e a assimilar as mais-valias das mesmas. Foi, também, o ano em que nos convertemos num “Technology Provider” com foco em soluções e serviços, uma camada adicional ao contexto de distribuidor (que mantivemos e mantemos».
Já para este ano, «o mercado está a mudar e com ele, também nós estamos em constante adaptação», diz Anabela Correia. A CCO clarifica a estratágia da empresa: «Todos sabemos que a AI vai dominar o paradigma tecnológico de 2024 e dos anos consequentes e nós estamos já a acompanhar essa realidade como grupo e a nível local. Por exemplo, acabámos de disponibilizar, através do ALSO Cloud Marketplace, o Microsoft Copilot para M365 no canal. Ao mesmo tempo, pretendemos continuar a munir os nossos clientes com as melhores ferramentas para o seu negócio e, com isso, o ALSO Group lançou, como um dos vários exemplos, a AI Academy. Ao mesmo tempo, queremos continuar a mostrar o valor acrescentado da ALSO Portugal, diversificando o mix de produtos, trazendo mais diversidade no pilar de serviços e soluções e fazendo esta transição para Tecnhology Provider».