Um aumento da facturação
Para a Ingram Micro Portugal «2023 foi um ano de grandes incertezas»; Luís Martins, value business manager da empresa, diz que no «mercado de consumo», se notou uma «quebra significativa em particular na venda de telemóveis, PC, monitores e outros», o que «acabou por afectar o desempenho também no mercado empresarial». No entanto, a Ingram Micro faz um «balanço positivo do ano de 2023», já que «todas as áreas associadas à transformação digital tiverem um crescimento importante no volume de negócios e por consequência um crescimento importante na área de B2B». Outro «impulso muito importante, e em particular na recta final do ano, foi o crescimento brutal na área de B2C em toda a sua linha de oferta».
O responsável acrescenta que foi também um «ano importante em termos de investimentos», e destaca a nova plataforma logística em Alverca, que permitiu «aumentar o volume de paletes em armazém e assegurar serviços de entrega em 24h ou até no próprio dia».
Sobre 2024, o value business manager revela que a «aceleração digital em Portugal, fruto da aplicação dos fundos do PRR, será crucial para se assistir, ou não, a um crescimento geral do mercado da distribuição em Portugal». No entanto, mostra-se optimista: «Apesar deste contexto as nossas previsões apontam para um crescimento do volume de facturação nas principais áreas de negócio. A razão principal prende-se com o facto de darmos seguimento à excelente performance na área de B2C e também de prevermos um crescimento nas áreas que consideramos de valor».
Ajudar a modernizar as empresas
Luís Pires, country manager da TD SYNNEX Portugal faz um balanço «muito positivo» de 2023 e explica por quê: «O reconhecimento da empresa como o melhor distribuidor em Portugal e uma das maiores empresas do sector são marcas que nos deixam orgulhosos. Apesar de não poder comentar resultados visto que o ano fiscal terminou apenas há uns dias, dado o contexto de quebra de mercado, prevemos um reforço na nossa posição de liderança».
Para os próximos doze meses, o responsável acredita que uma época «de oportunidades» e esclarece que «além dos «fundos europeus para a transformação e modernização digital ainda estarem disponíveis, as previsões do sector das TIC apontam para uma recuperação do mercado, sobretudo no segundo semestre».