Em Foco

2019: o ano do optimismo

O poder da conectividade
O telemóvel é, hoje em dia, o meio fundamental de comunicação e partilha de informação, quer a nível pessoal, quer a nível profissional. Manuel Ferreira, country manager da Wiko para Portugal, assume por isso que este é o ano da conectividade móvel: «O ano de 2019 será revolucionário a nível de comunicação entre indivíduos e os aparelhos/coisas. Esta revolução utilizará os telemóveis como instrumento do lado dos indivíduos, tendo dois importantes factores impulsionadores: o aumento dos níveis de transferência de dados (futuro 5G) e o aumento dos produtos conectados à nuvem (a chamada IoT em casa, no trabalho, na rua, em qualquer lugar)».

A Wiko tem como objectivo traçado ser a terceira marca no mercado nacional de smartphones «e a primeira a nível de qualidade de atenção ao cliente».

Como receio para os próximos anos, Manuel Ferreira fala no impacto ao nível da exploração dos recursos naturais e das alterações climáticas: «Como uma grande empresa, temos um papel fundamental na utilização de tecnologia sustentável e de processos de produção cada vez mais eficientes».

Dados e coisas
Em termos de tendências e desenvolvimento do mercado de Tecnologias de Informação, o ano de 2019 vai ser o ano do data analytics e da IoT, diz João Martins, administrador da Cilnet. «O mercado já está num estado de maturidade suficiente e já dispõe das ferramentas necessárias para ter capacidade de gestão do big data e com o data analytics dar ao negócio a informação necessária, fazendo com que a área de IoT comece a ter uma penetração mais efectiva».

A expectativa da Cilnet para o corrente ano está, precisamente, nesta evolução do mercado e se as empresas terão capacidade de resposta, agora que o mercado já tem a maturidade necessária. «Esta expectativa leva-nos, também, ao nosso maior receio que é o de existirem recursos humanos qualificados suficientes para este potencial crescimento. Acreditamos que esta insuficiência de recursos humanos técnicos especializados em toda a Europa vai ser o grande desafio de todas as empresas de TI».