Sobre 2023, Fernando Reino da Costa fala de «momentos de dinamismo e incerteza na economia», mas que são uma «oportunidade para as organizações mais ágeis se adaptarem e investirem na inovação» – o CEO garante que, quem o fizer, irá seguramente crescer». Fruto dos investimentos feitos no ano passado, a empresa está convicta de que irá «continuar a rota de crescimento da organização» e o «percurso de promoção da sustentabilidade e responsabilidade social».
Outra das apostas da empresa é «reforçar (ainda mais) a parceria estratégica com a Microsoft» e «ajudar as organizações com quem colaboram a dar resposta a estas necessidades de inovação através do digital», quer seja «no aumento da segurança dos dados e das infraestruturas; em inovar o posto de trabalho; acelerar da adopção da cloud, nomeadamente na modernização aplicacional com low-code; na utilização dos dados e no potencial do AI nas operações; e por fim, no foco no cliente, nomeadamente atendimento e experiência». Em paralelo, a Unipartner vai continuar a fortalecer os serviços de inovação, de IT strategy e de governance».
Aceleração digital vai continuar
Carlos Lourenço, senior vice president da CGI, explica que 2022 foi «extremamente positivo» e refere os motivos: «Continuamos a crescer de forma sustentada, tanto globalmente como localmente. Em Portugal, atingimos a meta dos dois mil colaboradores através da contratação de cerca de 400 pessoas, números que demonstram o nosso crescimento e investimento no talento local. Ficamos particularmente satisfeitos por representar mais oportunidades para o muito (e bom) talento que temos em Portugal, tenham eles formação nas áreas tecnológicas ou em áreas em que apostamos com sucesso no reskilling, enriquecendo a equipa em experiência e novas perspectivas».
Já em relação a este ano, o responsável acredita que vai ser «marcado essencialmente pela incerteza geopolítica e económica», mas perspectiva que «a aceleração digital irá continuar a oferecer oportunidades de transformação, crescimento e inovação, baseadas em tecnologia». Por isso, Carlos Lourenço, revela que a empresa vai «manter a tendência de crescimento» e acredita «que será um ano importante para consolidar e alargar muitas das colaborações feitas com instituições de ensino. A aposta na criação de valor, através de iniciativas conjuntas de inovação e desenvolvimento tecnológico, envolvendo as instituições de ensino e os parceiros, será com certeza uma mais-valia para os clientes».
Nos próximos anos, aposta será, segundo Carlos Lourenço, em «soluções tecnológicas com valores assentes na sustentabilidade, que recorram à automação, armazenamento em cloud e aplicação de inteligência artificial nos seus processos». Assim, a CGI vai investir em «intelligence automation e intelligent operations, designadamente, recorrendo ao uso de plataformas low code; na aplicação de analytics e modelos preditivos na gestão de negócios; e continuar a reforçar a aposta na inovação e colaboração com instituições de ensino e outros parceiros, nomeadamente abrindo um centro de inovação em Portugal e laboratórios conjuntos em que possamos conectar talento, tecnologia e conhecimento para resolver desafios dos nossos clientes».