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A inteligência da cloud

O discurso vai mudando à medida que o mercado amadurece. Se, antes, a mensagem era a de ir para a cloud a todo o custo, agora é ir para a cloud... mas de forma inteligente. Chamam-lhe a ‘cloud smart’ e é um conceito que implica escolher o melhor cenário para cada cliente, analisando cada workload e decidindo se é um bom ou mau candidato para migração para nuvem – e qual escolher.

starline/Freepik

«A transformação digital das empresas e das organizações com presença na cloud tem de reflectir um plano holístico que garanta uma gestão inteligente de dados e aplicações, bem como das suas experiências neste ambiente». Não é surpresa, enfatiza Carlos Jesus, que muitas empresas e organizações já tenham abraçado alguma forma de cloud inteligente. «O rápido crescimento dos dados e as tendências como a transformação digital, significam que é cada vez mais importante adoptar uma estratégia cloud smart».

Apostar mais na transformação
A Colt defende que, em vez de migrarem todas as aplicações para a cloud, as empresas passarão a ter uma abordagem inteligente, que lhes permite considerar novas estratégias que garantam que as infra-estruturas sirvam melhor cada uma das suas cargas de trabalho na nuvem. «A mudança para a cloud pode ser um investimento cultural e financeiro considerável», disse à

«Para as empresas aproveitarem ao máximo as abordagens inteligentes da cloud, precisam de apostar mais na transformação e menos na mudança, o que implica aferir o valor das aplicações de negócio e definir quais as aplicações e cargas de trabalho que devem ser optimizadas, face aos recursos disponíveis». Assim, ao avaliarem as suas aplicações de negócio, as empresas, no entender de Carlos Jesus, podem determinar qual a melhor abordagem para migrarem cada uma delas e, deste modo, conseguirem priorizá-las. «Para obterem o máximo valor da computação na nuvem, as empresas devem agora evoluir do paradigma da cloud ready para o da cloud smart. Empresas e organizações precisam, justamente por isto, de uma estratégia abrangente que lhes permita expandir a sua presença na cloud obtendo o máximo de valor, e mantendo o ritmo da sua jornada».

Já para a Keepler, nos últimos dois anos foi exacerbada a necessidade do acesso aos dados, uma pressão que já existia com as necessidades associadas às transformações digitais, mas que a pandemia veio acelerar. «Os negócios, hoje, dependem mais que nunca do acesso a dados críticos para permanecer à frente da concorrência».

Em resumo, as organizações precisam de se tornar ágeis em fornecer acesso rápido e confiável aos dados a qualquer hora, em qualquer lugar, através de sistemas cada vez mais complexos e integrados. Tal só se consegue com a cloud. E se for smart, melhor.