Rodrigo Vasques Jorge admite que o percurso para uma abordagem na cloud nem sempre é simples. Ao acompanhar os seus clientes num universo de meio milhão de empresas e organizações, desde startups a agências governamentais, o technology country leader diz perceber que se encontram em «diferentes fases na adopção da cloud» e que «enfrentam enormes desafios na questão de residência de dados, da federação de informação, dos níveis de segurança e confidencialidade, e de regulamentação compliance governamental».
Os ganhos em vantagem competitiva
O executivo avança que as empresas encaram a mudança para a cloud como uma oportunidade de aumentar a flexibilidade, a rapidez e a inovação e que tal possibilitará transformar os seus negócios e operações: «Ao modernizarem a tecnologia, ganham uma vantagem competitiva». Por outro lado, «as aplicações empresariais são desafiantes na migração para a cloud, pois a maioria das soluções de cloud providers foram arquitectadas num modelo de máquina virtual com recursos partilhados através de redes de subscrição excessiva», disse à businessIT. Isto, no entender de Rodrigo Vasques Jorge, dificulta a execução de aplicações a nível de desempenho e disponibilidade acrescentado assim maior complexidade e risco.
Cloud pública ganha ‘terreno’
Um estudo da IDC demonstra que as organizações estão a transferir, cada vez mais, a gestão de dados para a cloud pública. Este é um movimento que, no entender dos especialistas, poderá ser problemático para as organizações que dispõem de centros de dados complexos e de múltiplas tecnologias que tem como base diferentes plataformas de cloud. «Os níveis de desempenho, escalabilidade e fiabilidade combinados com ambientes aplicacionais e de centro de dados são bastante críticos para o sucesso do seu negócio», alertou Rodrigo Vasques Jorge.
«Assistimos a um crescimento global de utilização de serviços da cloud pública e acreditamos que será esta a direcção. As empresas que estão a fazer a sua jornada para a cloud pública e para as soluções SaaS, acreditam que se encontram mais bem posicionadas para responder a mudanças económicas, sociais e de regulamentação de dados. A velocidade da aceleração da inovação é despoletada por tecnologias digitais e as organizações necessitam de estender a inovação nos seus ecossistemas».