Ser a melhor empresa de SaaS
O ano passado foi mais um ano positivo para a Sage em Portugal que conseguiu «um crescimento a dois dígitos nas receitas recorrentes pelo terceiro ano consecutivo», indicou Josep María Raventós, country manager da empresa. As soluções ‘Cloud Connected’ foram as grandes responsáveis pelo sucesso e as perspectivas são que, em 2020, continuarão a ser a grande fonte de receitas da Sage Portugal. O responsável revelou os objectivos para este ano:
«Para 2020 queremos acima de tudo concretizar a nossa missão: sermos a melhor empresa SaaS, mantendo a posição de liderança no mercado português. Os nossos parceiros de negócio, que têm nas suas mãos 80% do negócio da Sage em Portugal, continuarão a ser a nossa grande alavanca de negócio para continuarmos com a evolução progressiva para o modelo de subscrição e pay per use. Vamos também trabalhar na melhor proposta de valor das nossas soluções ‘Cloud Connected’». A «inovação» será também central não só na Sage, mas também «para qualquer empresa que queira vingar no mercado», já que o country manager considera que «2020 vai trazer consigo o início da verdadeira era 100% digital».
Josep María Raventós avançou ainda que a empresa está «a remodelar o escritório do Porto» para «torná-lo no chamado escritório do futuro, completamente adequado às necessidades das equipas».
Portugal como centro de excelência
A falta recursos humanos especializados que se começou a sentir nos últimos anos continuará a acontecer em 2020. Tatiana Leitão da Silva, consultora sénior – information technology da Michael Page, destacou que 2019 foi «o ano em que e ainda com maior ênfase do que nos anos anteriores, os perfis de IT ganharam uma maior importância nas organizações» e que as empresas «começaram também a perceber que o típico perfil de IT e o perfil mais moderno (mais orientado ao negócio e menos técnico) têm outro tipo de motivações e de expectativas em termos de benefícios e evolução de carreira». Este «novo paradigma a nível de desenvolvimento, formação e benefícios» será um desafio para algumas organizações este ano.
Quanto ao mercado, a perspectiva é a continuação da «implementação de centros de excelência/apoio em Portugal» e uma «elevada procura por profissionais qualificados». Segundo a responsável especializada em recrutamento na área das TI haverá uma «tendência reconversão de competência, onde profissionais de outras áreas têm formação orientada às maiores lacunas do mercado nacional de modo a colmatar os perfis em falta» e os perfis mais procurados serão em «cibersegurança, data science, SAP e transformação digital, a par de programadores».
Novos projectos nacionais e internacionais
Procura de «projectos em mercados externos», «novos clientes nacionais», aposta nos «processos internos» e na «valorização» da empresa: foram estes os destaques do ano passado apontados por José Vilarinho, CEO da Opensoft. O responsável realçou ainda a «obtenção da acreditação CMMI-DEV», relativamente às boas práticas para o desenvolvimento de software. Quanto a 2020, «espera-se que exista um aumento da procura de serviços tecnológicos, mas vamos também assistir a uma escassez de recursos», explicou José Vilarinho sobre o mercado. Já ao nível da Opensoft, o CEO revelou que querem «continuar a procurar novos projetos quer a nível nacional, quer a nível internacional, nas áreas de transformação digital, integração de sistemas ou consultoria tecnológica uma vez que se prevê que o mercado vai continuar a crescer».
Colher os frutos
Iván Abad, technical services manager da Commvault, fez um «balanço muito positivo» do ano de 2019. O anúncio de «novas funcionalidades, importantes avanços no programa de canal e a aquisição da Hedviq, fabricante de soluções de armazenamento definido por software», marcaram os últimos doze meses da empresa. Além disso, pelo oitavo ano consecutivo, a Commvault foi considerada a melhor no Quadrante Mágico da Gartner em soluções de backup e recuperação para data centers, o que tem ajudado ao «sucesso no mercado nacional e internacional» e mostra a «força» da empresa. O responsável referiu que «este ano que agora começa será uma altura para colher os frutos da estratégia iniciada em 2019» e que esperam continuar «na senda do crescimento».