A Check Point Software Technologies revelou alguns dados relativos ao primeiro trimestre de 2024 que fica marcado por um aumento de 5% dos ciberataques em relação ao mesmo período de 2023. Os investigadores da empresa registaram aumento no número médio de ataques cibernéticos por organização por semana, atingindo 1308, este valor constitui ainda um crescimento de 28% em relação ao último trimestre do ano passado.
O sector da educação/investigação foi ommais visado com uma média de 2454 ataques semanais por organização, seguido da área de governo/militar (1692 ataques) e da saúde (1605 ataques). Segundo a Check Point Research (CPR), há ainda «um aumento substancial, em termos homólogos, dos ataques ao sector dos fornecedores de hardware, com um aumento de 37%».
A nível regional, a África teve uma média de 2373 ataques por semana por organização, um salto de 20% em relação ao mesmo período em 2023. A APAC foi a segunda região mais atacada (2133 ataques) e América Latina (1267 ataques) aparece em terceiro e apresentou um declínio de 20% em relação ao ano anterior. Em quarto figura a Europa (1030 ataques) logo seguida da América do Norte (972 ataques). No entanto, no primeiro trimestre de 2024, esta foi a região mais afectada por ataques de ransomware, representando 59% do total.
No que diz respeito à região em que o ransomware mais cresceu, a Europa foi a que registou o maior aumento com 64%, o que segundo a CPR pode dever-se ao «aumento da digitalização de serviços e ambientes regulatórios que podem tornar as organizações mais vulneráveis ou alvos visíveis». O sector mais afectado a nível mundial por este tipo de ameaça foi a indústria (29%), seguido da saúde (11%) e do retalho (8%).
Os investigadores destacam ainda que o sector das comunicações registou o maior aumento anual nos ataques de ransomware, com 177%, embora tenha constituído apenas 4% dos ciberataques no trimestre. Isto poderá ter acontecido pelas «tecnologias de 5G e IoT que expandem as vulnerabilidades, enquanto o seu papel crítico e o tratamento de dados sensíveis o tornam um alvo principal para diversas ameaças», diz a empresa de cibersegurança.
