Sobre os desafios adicionais, o director menciona a governança, incluindo ética, regulação e conformidade, como questões prementes no processo de adopção da hiperautomação. Destacando os riscos associados aos “assistentes virtuais”, salientou a importância da segurança cibernética e da privacidade dos dados. Pedro Fernandes aborda ainda o desafio do investimento e do retorno, sublinhando a necessidade de avaliar o ROI em tecnologias de hiperautomação e os custos de manutenção associados.
Quanto ao impacto na eficiência operacional e redução de custos, o especialista observa que a hiperautomação permite às organizações «fazer mais e melhor, em menos tempo». à businessIT, destacou os benefícios como a melhoria na qualidade e redução de erros, além de uma maior agilidade e escalabilidade no mercado dinâmico actual. A substituição da mão de obra humana em tarefas repetitivas e propensas a erros também contribui para a redução de custos, disse.
No que diz respeito à experiência do cliente, Pedro Fernandes realça a importância crescente do ambiente «self-service digital», onde a hiperautomação tem desempenhado um papel crucial. O exemplo veio do uso do Chat GPT em plataformas digitais para comunicação directa, pesquisa e esclarecimento de ofertas de produtos e serviços.
Sobre a segurança e privacidade dos dados, Pedro Fernandes afirma que «a segurança e a privacidade são prioridades na implementação de sistemas de Hiperautomação», com destaque para a necessidade de uma abordagem proactiva para garantir a confiança dos clientes e minimizar riscos, enfatizando a importância de políticas e práticas rigorosas de governança.
Relativamente à inovação e adaptação ao mercado, o director vê a hiperautomação como uma solução disruptiva que permite resultados rápidos, acreditando que a verdadeira inovação empresarial surge quando a hiperautomação é aplicada de acordo com uma estratégia organizacional, promovendo a responsabilidade e o critério na aplicação destas tecnologias.