Nascida em plena pandemia, em Abril, 2020, InnoTech anunciou que cresceu «960%» em termos de factura em 2021. A empresa nacional atingiu um volume de negócios de 2 milhões de euros, quando em 2020 esse valor foi de 188 mil euros.
A tecnológica conta agora com uma equipa de 85 pessoas e contratou 57 colaboradores no ano passado e para 2021 quer recrutar mais 120 talentos, em regime híbrido. A InnoTech está à procura de software e web engineers, mobile developers, DevOps e database administrators e profissionais para a área de backoffice.
Para 2022, a empresa quer triplicar os resultados e as previsões apontam uma facturação de 6 milhões de euros. Durante o primeiro trimestre, a InnoTech tem planos para mudar para uma sede com uma área quatro vezes maior em Lisboa e até ao final do ano pretende abrir um escritório no Norte do País, «onde irá lançar academias de desenvolvimento de competências, nomeadamente em OutSystems».
Ao nível da estratégia, passa pela internacionalização em que os primeiros mercados alvo serão os dos
países da região Benelux e Médio Oriente. Quanto à oferta será focada num modelo de negócio que assenta em «equipas de alta performance», uma «fábrica de software remota», «soluções de cibersegurança» e «teste de aplicações por utilizadores reais no modelo “as a service”».
José Padre Eterno, fundador e CEO da empresa, explica que os resultados derivam da «capacidade de atrair talento e mantê-lo motivado e alinhado com a visão da InnoTech» e salienta qual é a cultura da empresa: «Nascemos da vontade de fazer diferente, somos uma empresa de cariz humano quer na gestão das pessoas quer na abordagem ao mercado. Quisemos descomplicar a consultoria tecnológica, agilizando todos os processos, desde a contratação até à apresentação dos serviços junto dos clientes, garantindo rapidez e flexibilidade na adaptação às suas necessidades actuais e futuras – e isso gera confiança crescente».
