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Nutanix: 86% dos profissionais de TI consideram que a cloud híbrida é o modelo operacional ideial

O estudo da empresa revela que 46% dos profissionais aumentaram os investimentos em cloud híbrida como resultado da pandemia.

natanaelginting/Freepik

A Nutanix lançou a terceira edição do Enterprise Cloud Index, que analisa o progresso da adoção das clouds híbrida, pública e privada por parte das empresas. A nova edição inclui ainda dados concretos sobre a forma como pandemia causada pelo novo coronavírus está a impactar as organizações e o futuro das decisões estratégicas de TI.

De acordo com o estudo, 86% dos profissionais de TI consideram que a cloud híbrida é o modelo de infraestrutura de TI ideal para as empresas, não apenas pela sua qualidade, mas também pela capacidade gerar impacto positivo nos negócios, ao canalizar esforços para questões estratégicas das empresas.

O Enterprise Cloud Index, realizado em colaboração do Vanson Bourne, inquiriu 3400 decisores de TI  e concluiu que para a maior parte dos profissionais inquiridos (quase 76%)  a pandemia fez pensar mais estrategicamente nas questões de TI. Além disso, 46% afirmaram que os investimentos em cloud híbrida aumentaram como resultado directo da pandemia, incluindo clouds públicas e privadas.

De acordo com o estudo,  12% das empresas usam apenas cloud híbrida e 18% usam ainda em exclusivo data centers on premises, ou seja, não cloud.

As principais vantagens referidas das cloud híbrida são a criação de ambientes de trabalho flexíveis, o fortalecimento dos planos de continuidade de negócio, a simplificação das operações e o aumento da utilização de sistemas de videoconferências. Entre os utilizadores da cloud pública, 63% utilizam duas ou mais clouds do género, ou multiclouds, havendo a expectativa de este número atinja os 71% já nos próximos 12 meses.

Sobre o futuro, os profissionais preveem um aumento de 37% na implementação de clouds híbridas nos próximos cinco anos, com uma queda correspondente de 15% na utilização de data centers tradicionais não habilitados para a cloud.  Para já apenas 26% afirmam que trabalham maioritariamente num modelo misto entre cloud pública, privada e data centers tradicionais.

O trabalho remoto será cada vez mais comum e as empresas começam a preparar-se para essa realidade.O  estudo de 2019 demonstrava que cerca de 27% das empresas inquiridas tinham todos os seus colaboradores a trabalhar no escritório, não havendo equipas em trabalho remoto. Este ano, são apenas 7% as empresas com todos os profissionais nas empresas. Dentro de dois anos, os inquiridos acreditam que cerca de 13% das empresas voltarão a não ter equipas em trabalho remoto, o que é menos de metade do que em 2019, antes do início da pandemia. Perante esta realidade, melhorar as infraestruturas de TI (50%) e as capacidades de trabalho remoto (47%) tornaram-se prioridades para os próximos 12 a 18 meses.

Quanto aos principais motivos para empresas alterarem as suas infraestruturas de TI, apenas 27% mencionou a redução de custos. Mais de metade (58%) estão agora mais focadas em terem um maior controlo dos recursos tecnológicos, em ganharem flexibilidade para ir ao encontro dos requisitos de negócio que são hoje mais dinâmicos (55%) e em melhorarem o apoio dado aos clientes e às equipas em trabalho remoto (46%).