A Kaspersky anunciou que, no ano passado, o seu sistema anti phishing evitou mais de 709 milhões de tentativas de acesso a sites de phishing e de burla, o que representa um aumento de 40% dos ataques em comparação com 2022.
As aplicações de mensagens, as plataformas de inteligência artificial, como ChatGPT, as redes sociais e as criptomoedas foram as oportunidades mais exploradas pelos cibercriminosos para enganar os utilizadores, diz a empresa.
Além do aumento generalizado dos ciberataques, os investigadores da Kaspersky identificaram a existência de um pico significativo na actividade de phishing em Maio e Junho que poderá estar relacionado com a época de férias com «esquemas relacionados com viagens, tais como bilhetes de avião falsos, excursões e ofertas de hotéis».
No campo das aplicações de mensagens, o Telegram, foi um dos mais usados com mais de 62 mil tentativas de redireccionamento para links maliciosos e esquemas de phishing, um aumento 22% em relação ao ano anterior.
No que diz respeito aos países mais atacados, a Rússia manteve a primeira posição seguida do Brasil, Turquia, Índia, Alemanha, Itália e México.
Olga Svistunova, especialista de segurança na Kaspersky, explica que o «phishing continua a ser uma ameaça predominante no panorama digital actual, evoluindo constantemente para enganar os utilizadores desprevenidos. A vigilância e o cepticismo são as nossas melhores defesas contra a possibilidade de sermos vítimas destes esquemas maliciosos».