A InnoWave anunciou os resultados financeiros de 2022 em que alcançou receitas consolidadas de 28,7 milhões de euros, um crescimento de 19% em relação ao período homólogo.
Para os bons resultados contribui o negócio internacional que vale já 83% da facturação. Os mercados mais importantes são o Reino Unido, responsável por 35% do volume de negócio, seguido da Bélgica, com 27%, e os Estados Unidos da América, que representou 16%.
No que respeita aos verticais, o destaque em 2022 foi para as Comunicações, Media & Tecnologia, representando 81% do negócio, seguido dos Serviços Financeiros e Seguros com 12% e Energia com 6%.
Tiago Gonçalves, CEO da InnoWave, faz um balanço do ano: «Continuamos a focar-nos em trazer valor aos nossos clientes à medida que estes aceleram na sua viagem de transformação digital. O nosso crescimento sustentado em 2022 mostra a nossa capacidade de capitalizar a oportunidade de mercado que existe para ajudar empresas líderes a nível mundial a disromper os seus modelos de negócio utilizando o melhor da tecnologia digital».
Dado este desempenho, a InnoWave reviu as suas perspectivas de negócio para 2023 e acredita que vai conseguir receitas de 32,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de 12%.
Em 2022, a InnoWave completou a aquisição da Cycloid e, por isso, uma das áreas de aposta deste ano é web3/blockchain, a par da cloud, do IoT e da cibersegurança.
Além disso, a tecnológica quer dar «mais um passo na formalização do seu braço de venture capital através da constituição da InnVentures, uma entidade dedicada ao investimento em startups que será liderada por Miguel Patrício» e corresponderá a um investimento de um milhão de euros.
Esta iniciativa vai englobar as startups que fazem parte do portfólio da InnoWave (Vigie, GoSupply, Gamifyou e Givin) e ter três novas startups: a Sentryonics (solução de cibersegurança baseada em AI, a ser incorporada nos EUA), Akademe (plataforma de Edtech destinada ao mercado indiano e incorporada na India) e ainda uma plataforma inovadora de aproximação do talento a empresas.
O CEO da empresa realça ainda a importância do talento: «estes resultados são assentes numa estratégia de construção de uma organização centrada nas pessoas, contratando os melhores talentos e aumentando a qualificação dos profissionais em todo o mundo onde estamos presentes».
É por essa razão que para continuar a crescer, a InnoWave quer contratar, até ao final do ano, 130 profissionais, maioritariamente em Portugal e na Índia, passando a ter mais de 500 colaboradores em todo o mundo.
Por outro lado, a multinacional planeia abrir mais um escritório em território nacional, no Fundão, com o intuito de melhor cobrir o território e conferir às suas equipas mais opções de localização.