
Entre os marcos tecnológicos com maior impacto, Jorge Paiva aponta a massificação da cloud, a consolidação de soluções de cibersegurança avançadas e a automação suportada por inteligência artificial. Esta transformação obrigou a rever metodologias e modelos de serviço: «A crescente integração entre TI e operações de negócio transformou a forma como prestamos serviços, exigindo abordagens mais ágeis, escaláveis e orientadas a resultados».
Face a esta nova realidade, a Eurotux «tentou cada vez mais posicionar-se como um parceiro estratégico para os seus clientes, com uma oferta mais integrada e orientada ao valor», explica o responsável. A expansão internacional e a aposta em sectores críticos fizeram parte dessa estratégia: «Adaptámos o nosso modelo para acompanhar os desafios como os da cloud híbrida, da protecção de dados e da inteligência artificial – a Eurotux acredita que ser “dono dos seus dados” é agora, mais que nunca, um requisito». Para tal, a capacitação das equipas foi uma prioridade.
Ao olhar para os próximos oito anos, Jorge Paiva acredita que a inteligência artificial será omnipresente e exigente: «Prevemos um reforço do papel da inteligência artificial em praticamente todos os sectores, o que trará enormes oportunidades mas também desafios éticos e regulatórios». A cibersegurança continuará a ser crítica, assim como a sustentabilidade e a eficiência. E as TI, apesar de essenciais, tenderão a desaparecer da vista: «Serão cada vez mais invisíveis, automatizadas e orientadas à experiência do utilizador e as empresas que melhor se adaptarem a essa nova realidade serão as que mais sucesso terão».