Este desafio é corroborado pela Comissão Europeia que, ao analisar as ‘Barriers to Innovation in Small and Medium-Sized Enterprises’, confirma que tais empresas frequentemente enfrentam dificuldades ao tentar obter financiamento externo para inovação, especialmente durante períodos de crise financeira. O estudo também destaca que a falta de conhecimento sobre as ferramentas financeiras disponíveis para impulsionar a inovação constitui um obstáculo adicional.
Investidores de capital de risco entram em cena
Outra fonte de complexidade para o financiamento de projectos inovadores é o risco associado a iniciativas de longo prazo com potencial impacto significativo. Empresas que procuram inovar precisam de ter recursos consideráveis para investir em projectos que frequentemente não geram retorno imediato, mas detêm um potencial impacto substancial no futuro. Nestes cenários, encontrar investidores dispostos a assumir riscos torna-se uma tarefa desafiadora –
para superar estas dificuldades, os especialistas oferecem várias sugestões. Uma alternativa é procurar investidores de capital de risco ou fundos de investimento especializados em tecnologia e inovação. Normalmente, estes investidores têm uma maior tolerância ao risco e estão mais propensos a investir em empreendimentos de longo prazo.
Outra possibilidade é considerar fontes de financiamento públicas ou privadas, como subsídios, empréstimos ou incentivos fiscais. Muitos governos e entidades disponibilizam programas de estímulo à inovação direccionados a empresas, sobretudo nos sectores de alta tecnologia e ciências da vida. Adicionalmente, as empresas podem explorar estratégias de financiamento colaborativo, como crowdfunding e crowdsourcing, que possibilitam a obtenção de recursos de uma ampla base de investidores.
Um limitação nos recursos humanos
A escassez de pessoal qualificado é outro dos principais obstáculos à promoção da inovação. As empresas podem enfrentar dificuldades ao tentar encontrar indivíduos com as aptidões e conhecimentos necessários para liderar iniciativas inovadoras dentro das suas estruturas. Muitas vezes, este desafio deriva, segundo especialistas, da falta de investimento na formação dos colaboradores, ou da concorrência por profissionais especializados.