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Check Point: Qbot continua a ser o malware mais comum em Portugal

O sector de actividade que mais sofreu ciberataques a nível nacional foi a saúde, seguido das finanças/banco e da área da educação/investigação.

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A Check Point Research divulgou as conclusões do Índice Global de Ameaças para Fevereiro de 2023 em que o trojan bancário Qbot continua a causar danos às empresas nacionais e por todo o mundo já que teve impacto de mais de 7% em organizações globais.

A área de Threat Intelligence da empresa israelita revela ainda que, a nível mundial, o infostealer Formbook afectou 5% das empresas e que o trojan avançado, auto-propagador e modular Emotet teve impacto em 4%

Em termos nacionais, o líder continua o mesmo e é seguido pela ferramenta de acesso remoto Agent Tesla, que manteve a segunda posição; o Formbook fecha o top 3 do malware mais prevalecente.

Quanto aos sectores mais atacados, a nível global, a educação/investigação continua a ser a indústria mais visada, seguido pela administração pública/indústria militar e pela saúde, tal como em Janeiro. Já em Portugal, o sector de actividade que mais sofreu ciberataques foi a saúde seguido das finanças/banco e da área da educação/investigação.

Os investigadores da Check Point alertam ainda que apesar de ter existido uma diminuição de 44% no número médio de ataques semanais por organização entre Outubro de 2022 e Fevereiro de 2023, a Ucrânia continua a ser um alvo popular para os cibercriminoso. Maya Horowitz, VP Research da Check Point Software, explica esse facto: «Embora tenha havido uma diminuição do número de ataques por motivos políticos à Ucrânia, estes continuam a ser um campo de batalha para os cibercriminosos. A última campanha utilizou um tipo de ataque mais tradicional, utilizando esquemas de phishing para obter informações dos utilizadores e extrair dados. É importante que todas as organizações e organismos governamentais sigam práticas de segurança seguras ao receberem e abrirem emails».