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Acronis estima que o custo médio de uma fuga de dados passe 4,75 milhões de euros em 2023

O relatório da empresa revelou ainda que as ameaças relacionadas com phishing e e-mails maliciosos registaram um aumento de 60% no último trimestre de 2022.

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A Acronis publicou o seu mais recente estudo sobre as ameaças cibernéticas relativas segunda metade de 2022. Segundo a empresa, os ataques de phishing aumentaram 1,3 vezes entre Julho e Outubro e representaram 76% de todos os ataques.

Os Estados Unidos foram o país com o número mais elevado de clientes com detecções deste malware (22,1%) em Outubro de 2022, sendo seguidos pela Alemanha com 8,8% e pelo Brasil com 7,8%. Já a Coreia do Sul, a Jordânia e a China foram os países mais atacados em termos de malware por utilizador no terceiro trimestre.

O relatório concluiu que as ameaças relacionadas com phishing e e-mails maliciosos registaram um aumento de 60% no último trimestre de 2022. Além disso, é esperado que o custo médio de uma fuga de dados alcance 4,75 milhões de euros (cerca de 5 milhões de dólares) no próximo ano.

Os investigadores da Acronis verificaram ainda que houve um aumento dos ataques de fadiga de autenticação multifactor e de engenharia social e que as credenciais roubadas foram a causa de quase metade de todas as fugas comunicadas na primeira metade de 2022.

No entanto, o ransomware continua a ser a principal ameaça do ano passado e foram divulgados publicamente 576 ataques bem-sucedidos ao longo do terceiro trimestre, o que representa um ligeiro aumento relativamente ao segundo trimestre

«Os últimos meses foram tão complexos como sempre, com novas ameaças a emergirem constantemente. As organizações têm de priorizar soluções abrangentes para procurarem mitigar ataques de phishing e outras tentativas de acesso não autorizado este ano. Os atacantes estão a melhorar constantemente os respectivos métodos, utilizando agora ferramentas de segurança comuns, como a autenticação multifactor em que muitas empresas confiam para protecção de colaboradores e negócios», explica Candid Wüest, vice-presidente de investigação de proteção cibernética da Acronis.