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O poder do metaverso

As expectativas são grandes. O metaverso deverá integrar as actuais tecnologias digitais, desde ferramentas de colaboração, a jogos, criptomoedas, realidade virtual, redes sociais e mesmo e-commerce ou eventos ao vivo. De que forma o mundo dos negócios vai aproveitar todo este potencial?

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Como é todo este universo vai evoluir? Fernando Braz comenta que uma nova tecnologia não é intrinsecamente boa ou má: «A sua aplicação e a forma como as pessoas e as empresas a empregam é que a define. Ainda há muito por explorar no campo do metaverso, pelo que estamos a aprender todo o seu potencial à medida que vamos percorrendo este caminho». Ainda assim, a Salesforce lançou um projecto piloto – NFT Cloud – para ajudar as empresas a fornecerem experiências conectadas entre os mundos físico e digital a todas as comunidades com as quais interagem, com «toda a confiança e com a sustentabilidade» no centro da operação.

Um mundo de novas oportunidades
A Minsait não tem dúvidas de que, se olharmos para o metaverso como um novo canal de relacionamento com actuais e potenciais clientes, todo um mundo de novas oportunidades se abre para as empresas. «As organizações que apostem no metaverso vão poder testar novos produtos e serviços, proporcionar novas experiências e mais valor acrescentado aos clientes, chegar a novos segmentos, promover a cooperação interna entre colaboradores», entre outros objectivos.. É como entrar num «novo mercado em que se pode disponibilizar, a determinados clientes, os produtos/serviços que já existem no mundo físico, impulsionando as vendas, ou criar produtos/serviços virtuais específicos para o metaverso de acordo com as necessidades dos utilizadores», diz a empresa, que faz também uma previsão: «Embora estejamos ainda numa fase embrionária, restam poucas dúvidas de que o metaverso vai assumir uma importância crescente nas estratégias de marca e de crescimento de negócio das empresas».

A evolução deste conceito, para a Minsait, tem a sua chave na convergência entre o mundo físico e o digital. «Chegará o momento em que, como aconteceu com a Internet, todas as empresas estarão simultaneamente no mundo físico e no metaverso, porque vai ser lá que estão os clientes». E, se quiserem manter-se competitivas, as grandes empresas têm de começar já a desenvolver estratégias e a preparar-se para uma nova fase de transformação digital. «Em alguns casos, terão de reformular processos, noutros reimaginar produtos ou serviços, há toda uma série de passos que têm de começar a ser dados, para marcar uma posição neste novo paradigma», conclui a empresa.