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Mazars: 54% dos líderes de negócio consideram que os ciberataques aumentaram este ano

Mais de metade dos inquiridos considera as perdas financeiras como o maior risco para a organização em relação à cibersegurança e protecção de dados.

A Mazars lançou o relatório ‘Cibersegurança: a sua rede é suficientemente robusta?’ que mostra que os líderes empresariais sentem que as ciberameaças estão a aumentar, com mais de um em cada três a preparar-se para um ataque significativo na sua organização durante os próximos 12 meses.

De acordo com o estudo, realizado a mais de mil executivos C-suite em todo o mundo, 54% consideram que os ciberataques aumentaram face ao último ano, mas mais de dois terços dos líderes de negócios (68%) dizem que sentem que os dados de sua organização estão «completamente protegidos».

Os ciber risco traduz-se, em grande parte, no receio do risco financeiro: 56% dos líderes de negócio inquiridos considera as perdas financeiras como o maior risco para a organização em relação à cibersegurança e protecção de dados.

Robert Kastenschmidt, Partner e Head of Consulting na Mazars, salienta que «as ciberameaças estão em todo o lado. Isto não é uma paranóia, é uma realidade ainda que infeliz: todos os dias surgem novos hacks, novas fugas de dados, novos constrangimentos – e novos custos, tanto financeiros como comerciais. Ninguém é poupado».

O responsável alerta que «nenhum sistema é infalível« e que «os avanços tecnológicos que nos podem proteger também fornecem aos criminosos ferramentas mais avançadas, incluindo inteligência artificial, que podem mantê-los bastante à frente das organizações alvo».

Já Ivo Morais [na foto], Audit & Assurance Senior Manager da Mazars em Portugal, considera que «é fundamental ter consciência que a superfície de ataque aumentou de forma significativa e vai continuar a aumentar com a dinâmica criada pelo processo de transformação digital e mudança nos modelos de trabalho».

Assim, o responsável revela o que as empresas devem fazer: «Os riscos provenientes dos ciberataques, bem como a complexidade dos mesmos, é cada vez maior, por isso resta-nos fazer o que está ao nosso alcance garantindo avaliações de risco regulares, execução de testes de efectividade das políticas implementadas, monitorização adequada das informações que são críticas e garantir a existência de um plano de Disaster Recovery que responda de forma adequada e célere aos desafios actuais».