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Mais de um terço das empresas assume que os ciberataques são um risco, mas menos de 1% tem seguro de protecção

A MDS lembra que Portugal está entre os trinta países com maior número de ataques cibernéticos a nível mundial.

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Numa semana que tem sido pródiga em notícias sobre ciberataques (Cofina, Vodafone e Germano de Sousa), a MDS, uma multinacional portuguesa de consultoria de riscos e seguros, concluiu que «menos 1% das empresas têm seguros de protecção» contra este tipo de risco.

No estudo MDS Research: Situação Económica em Portugal, a empresa partilha ainda um dado que pode parecer incoerente com esta percepção: «Mais de um terço [34,8%] dos empresários e gestores identificam o risco cibernético como um dos principais que enfrentam».

Um seguro para riscos cibernéticos funcionam como um qualquer outra protecção do género: em caso de perda ou dano, a seguradora cobre essas despesas. Contudo, aqui as despesas para combater estes ataques também são cobertas.

Além disso, este seguros também podem vir com serviços associados, lembra a MDS: «Uma solução robusta de serviços de prevenção e monitorização de ataques, de resposta urgente em caso de sinistro, bem como o acesso a redes de especialistas informáticos e peritos forenses com experiência comprovada no tratamento de sinistros».

A MDS lembra que Portugal está «entre os trinta países com maior número de ataques cibernéticos a nível mundial», uma afirmação apurada a partir de dados da Kaspersky.