A Check Point Software Technologies lançou o relatório 2022 Workforce Security Report que salienta que a grande maioria das empresas não implementou as soluções de segurança necessárias para o trabalho remoto.
Segundo a tecnológica há cinco soluções de segurança críticas para proteger os utilizadores remotos: filtragem de URL, para evitar o acesso a sites maliciosos; reputação de URL, que avalia o risco de segurança dos endereços; Content Disarm & Reconstruction (CDR), tecnologia que remove código malicioso de ficheiros; uma solução contra ataques de phishing; e, protecção de credenciais.
As conclusões do estudo, no qual participaram 1200 profissionais de segurança TI de todo o mundo, revelam que apenas 9% das organizações analisadas usam este conjunto de soluções e 11% não utiliza nenhum dos métodos acima mencionados para assegurar a segurança do acesso remoto.
Além disso, 70% das organizações permitem acesso a aplicações da organização a partir de dispositivos pessoais e apenas 5% dos inquiridos dizem utilizar todas as medidas de segurança recomendadas para o acesso remoto através destes equipamentos.
Por outro lado, 26% dos inquiridos não tem uma solução para detectar e impedir ataques de ransomware e que 31% não utilizam qualquer um dos cinco métodos para prevenir que a informação sensível da empresa saia do seu perímetro.
Por último, só 12% das organizações permitem acesso às organizações através de dispositivos móveis que utilizam uma solução de protecção móvel contra ameaças, o que, de acordo com a Check Point, «demonstra o quão expostas estão as organizações a ciberataques de 5ª geração contra os trabalhadores remotos».
«Apesar de muitas empresas terem abraçado novos formatos de trabalho, como o trabalho híbrido e/ou remoto, não estão a ser adoptadas as soluções críticas necessárias para proteger as equipas remotas. Este estudo confirmou que muitas organizações têm falhas no que toca à segurança dos utilizadores, dos dispositivos e de acesso», afirma Itai Greenberg, Vice President of Product Management da Check Point.
«Para tapar estas falhas, as organizações devem seguir para uma arquitetura de segurança SASE (Secure Acess Service Edge). Os modelos de segurança SASE oferecem acesso rápido e simples às aplicações das organizações, para qualquer utilizador e dispositivo, protegendo remotamente os trabalhadores de ataques que chegam pela internet», acrescenta o responsável.
As empresas podem fazer uma avaliação da sua segurança no site da Check Point.
