A WatchGuard Technologies lançou o Relatório de Segurança de Internet (Internet Security Report) relativo ao terceiro trimestre de 2021, em que destaca que as detecções de malware de endpoint já ultrapassaram o volume registado em 2020. Isto quando ainda faltam analisar os dados dos últimos três meses do ano.
A empresa revela também que quase metade do malware zero-day é entregue através de ligações encriptadas. Apesar do volume total de malware zero-day ter crescido apenas 3%, para os 67,2%, no trimestre em análise, a percentagem de malware que foi entregue via Transport Layer Security (TLS) subiu dos 31,6% para os 47%.
Outras tendências encontradas foram o aumento do ransomware, cujos ataques atingiram 105% do volume de 2020 no final de Setembro e estão no caminho de atingir os 150% em 2021; que os ataques de script aos endpoints aumentaram 10% em relação ao ano passado; e que houve uma descida nos ataques às redes, menos 21% em volume o que coloca estas ameaças ao nível do primeiro trimestre. No entanto, já eram mais elevadas do que as registadas no ano anterior.
Além disso, a WatchGuard alerta que «à medida que os utilizadores atualizam os seus sistemas para versões mais recentes do Microsoft Windows e do Office, os cibercriminosos estão a focar-se em novas vulnerabilidades» como o Equation Editor do Microsoft Office.
Ao nível geográfico, a região mais afectada por malware, segundo a empresa, foi a das Américas com 64,5%, com a APAC a registar 20% dos ataques e a Europa 15,5%.