A Equinix acaba de revelar o Global Tech Trends Survey (GTTS) que mostra um incremento a nível global das empresas que pretendem mover as suas aplicações críticas para a nuvem, 37% em comparação com 15% do ano anterior.
O relatório da empresa, que inquiriu 2600 decisores de diversos países, entre os quais Portugal, mostra que quase metade (47%) da infraestrutura de TI a nível global está agora na nuvem, mesmo apesar das preocupações constantes com a cibersegurança. Todas as regiões vêem esta como umas das maiores ameaças, mas os resultados oscilam: 52% na Américas, 50% na Ásia-Pacífico e 45% na EMEA.
Além disso, o GTTS conclui que cerca de 7 em cada 10 empresas de TI acreditam que a migração para a nuvem deve ser uma prioridade na preparação da infraestrutura para o futuro.
Em Portugal, as conclusões mostram que 73% dos inquiridos acredita que a migração para a nuvem é uma
prioridade e que 79% dos decisores de TI considera que a digitalização da infraestrutura constitui uma prioridade, sendo que 86% está empenhado na melhoria da experiência de utilizador dos clientes.
Mais de metade (59%) dos entrevistados nacionais acredita que a ameaça de exposição dos
dados e de ataques cibernéticos decorre da maior adopção da nuvem e 87% dos líderes digitais nacionais equaciona incrementar a cibersegurança das suas organizações.
Para Michael Montoya, Chief Information Security Officer da Equinix, salienta que «a transformação digital é essencial para a sobrevivência dos negócios» e que a «mudança para a cloud está no centro dessa transformação».
O responsável explica por que motivo as empresas não devem temer colocar os seus dados na cloud: «Como mostra o nosso estudo GTTS, muitos líderes digitais continuam indecisos perante os receios de aumento da exposição dos dados e da cibersegurança. Assim, a “higiene” cibernética continua a ser de vital importância na nuvem. O serviço Equinix Fabric permite a conectividade com ecossistemas de negócios digitais globais e uma miríade de provedores de serviços na nuvem. Como Chief Information Security Officer, tenho agora a garantia de que as minhas implementações na cloud evitam a Internet pública e os riscos cibernéticos a ela associados».
