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S21sec: ransomware é a principal ameaça para as empresas

No primeiro semestre de 2021, os os EUA, França e Reino Unido foram os principais países afectados por ataques cibernéticos de extorsão.

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A S21sec revelou o relatório Threat Landscape Report referente à primeira metade de 2021 que mostra que os ataques de ransomware continuam a aumentar.

Segundo os dados da empresa de cibersegurança,  2020 foi marcado pela proliferação de ataques de ransomware dirigido às redes corporativas e se manteve nos primeiros meses deste ano e deverá ser uma realidade até ao fim de 2021. Os Estados Unidos (263 ataques), a França (66 ataques) e o Reino Unido (44 ataques) foram os países afectados por ataques cibernéticos de extorsão.

De acordo com o relatório, e em linha com o ano passado, não só houve um aumento dos tipo de ataques, como também apareceram novos tipos de ransomware como o Babuk,  o Astroteam ou o Xing Locker. Já entre oa mais activos foram o Conti eSodinokibi (REvil), seguido pelo Avaddon e LockBit.

Os sectores dos serviços e das telecomunicações foram os mais afetados pelos ataques de ransomware no primeiro semestre de 2021, com 282 ataques no setor dos serviços e 115 ataques no setor das telecomunicações, respetivamente. Em último lugar, as ONG e os partidos políticos foram os menos afetados pelos ataques de ransomware nestes primeiros seis meses.

O relatório também menciona a cessação da actividade de dois RaaS (ransomware as a service): o Avaddon, que procedeu ao encerramento das suas operações e disponibilizou as chaves de desencriptação para as suas vítimas num ficheiro com 2934 chaves de desencriptação, em que cada chave correspondia a uma vítima específica; e, por outro lado, Babuk, que embora se tenha tornado um RaaS em Janeiro de 2021, abandonou o RaaS para se concentrar na extorsão de empresas sob a ameaça de publicar as informações roubadas nos seus ataques.

«O relatório mostra que o ransomware tem sido uma das principais ameaças à segurança das empresas no primeiro semestre de 2021, causando grandes perdas não só financeiras, mas também de reputação», diz Sonia Fernández, responsável da equipa de Intelligence da S21sec.

A responsável acrescenta que não se pode baixar a guarda: «Qualquer sector ou empresa pode ser susceptível a este tipo de ataque, pelo que devemos continuar a investir em matéria de cibersegurança, uma vez que o ransomware continuará a ser uma tendência em alta nos próximos meses».

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