Reportagem

Jarbas, para a autoestrada (vídeo)

Testámos o Autopilot da Tesla.

*Aquiles Pinto, serviço especial para a businessIT

A marca de veículos eléctricos Tesla, fundada pelo excêntrico empresário Elon Musk, é um dos fenómenos da indústria automóvel. É-o não só pela proposta de mobilidade zero emissões com performances desportiva, mas também pelo elevado nível de tecnologia que os modelos integram.

A atual gama da marca norte-americana em Portugal é constituída pelo coupé de quatro portas Model S e pelo SUV Model X. Aguarda-se para breve a chegada das primeiras unidades do Model 3, proposto por valores a partir de 40 mil euros, menos de metade da versão de entrada do Model S, que ronda 90 mil euros (o Model X tem um PVP ainda superior).

Voltemos, porém, à tecnologia. A businessIT teve oportunidade de conduzir o Model S na versão de topo P100D (faz 2,7 segundos dos zero aos 100km/h e tem uma autonomia NEDC até 613 km) e o que chama desde logo à atenção é o ecrã de 17 polegadas que reúne praticamente tudo o que é comando de uso do carro: pouco mais do que a “caixa de velocidades” (as aspas estão lá porque os veículos eléctricos não têm caixa, mas apenas o comando para circular para a frente, para trás e o P de parque) e os comandos das escovas limpa-vidros ou do cruise-control… que acaba por ser importante no nosso destaque.

É que desde setembro de 2014 que o hardware do Autopilot (condução semiautónoma) é incluído em todos os modelos da Tesla. Neste período, a marca tem melhorado o sistema, que, em outubro de 2015, foi alvo de atualizações over-the-air (OTA).

Os Tesla construídos a partir de outubro de 2016 contam com uma versão melhorada, denominada Autopilot 2. Os veículos contam com oito câmaras, visão 360º, radar e 12 sensores. Na marca acreditam que a tecnologia, recebe atualizações constantes, permitirá uma condução 100% autónoma no futuro.

Desde a marca destacam que, no presente, o Autopilot 2 está desenhado para manter a mão no volante e olhar para a frente e que é otimizado na autoestrada, devido às marcas no pavimento serem, por norma, mais visíveis.

Abaixo pode ver um curto vídeo do sistema a funcionar. Para colocar o sistema a funcionar usa-se o comando do cruise-control. Para ligar apenas o cruise control, “puxa-se” para o lado do condutor uma vez. Caso se pretenda colocar o sistema semiautónomo em funcionamento, “puxa-se” duas vezes e, caso seja possível que este opere, acende-se um volante azul no quadrante.

De destacar que, ao contrário do que as imagens podem levar a crer, a tecnologia permite a mudança de faixa de rodagem automática (Auto Change Line) e que, ativando o pisca, o carro muda de faixa automaticamente para o lado que selecionado.