De acordo com um estudo da Capgemini, as empresas debatem-se com falta de mão de obra que seja especializada na área de cibersegurança. Intitulado Cybersecurity Talent : The Big Gap in Cyber Protection, o estudo mostra ainda que é preciso apostar em ideias inovadoras para lidar com a carência de mão-de-obra nesta área.
As empresas mais afectadas e onde se sente mais a diferença entre a necessidade de mão-de-obra de cibersegurança e a capacidade de resposta interna ao problema são as mesmas que querem ser líderes no sector digital, mostra o estudo.
Feito a 1200 gestores e trabalhadores da área, 68% das empresas indicou que precisa de mais trabalhadores especializados em cibersegurança; 61% requer mais trabalhadores na área da inovação e 64% dos inquiridos expressa que precisa de mais profissionais com competências analíticas.
«A falta de profissionais especializados em cibersegurança tem impactos em qualquer empresa, independentemente do seu sector de actividade», afirma Mike Turner, Chief Operating Officer da Cybersecurity Global Service Line da Capgemini.
O estudo mostra ainda que a procura de profissionais de cibersegurança aumentará nos próximos 2 a 3 anos: 68% dos inquiridos já acha que a procura é elevada hoje em dia e 72% prevê que venha a aumentar acentuadamente até 2020.
No que toca a prioridades para fazer frente ao desafio da cibersegurança, os responsáveis de empresas enumeram três prioridades: integrar segurança em todas as áreas da empresa; maximizar as competências e recursos que já têm e ainda inovar no recrutamento.