A ESET revelou os resultados do Relatório de Ameaças referente ao primeiro semestre de 2024 que mostra um aumento global de 32% nas detecções de ransomware quando comparado com os últimos 6 meses do ano anterior.
O mês de Maio de 2024 registou o recorde ataques e o BlackMatter foi o com mais prevalência entre Janeiro e Junho deste ano, seguido do Filecoder.Conti. De destacar ainda a interrupção de actividade do grupo cibercriminoso LockBit na sequência da operação Chronos realizada pelas autoridades em Fevereiro de 2024.
Em Portugal, as detecções de ransomware caracterizaram-se por um aumento significativo face ao semestre anterior, com especiais incidências nos meses de Março e Abril, como é possível ver no gráfico abaixo.
O ransomware IncRansom foi o mais activo, seguido pelo MedusalLocker com cerca de 9,8% do total dos ataques registados.
Já ao nível do Android, a ESET registou uma queda de 41% a nível global na detecção de ameaças para este sistema operativo nos primeiros seis meses deste ano face ao último semestre de 2023. As ameaças de aplicações nocivas que operam de forma oculta (HiddenApps) tiveram um grande pico em Fevereiro deste ano e os ataques de Adware continuam elevados, tendo sido a ameaça com maior prevalência para o SO da Google.
Portugal acompanhou esta tendência de queda global, sendo que os meses de Janeiro e Maio foram os com maior incidência neste primeiro semestre do ano.
Ricardo Neves, responsável pela operação de marketing na ESET Portugal, destaca que, «apesar da redução significativa nas detecções de malware, empresas e utilizadores devem manter uma vigilância apertada e constante» já que existem «diversas variáveis que podem influenciar as oscilações das detecções, exigindo uma atenção contínua para enfrentar possíveis ameaças».
