De acordo com os resultados definitivos do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN21), publicados pela Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC), pela primeira vez, o ranking de despesa em Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal é liderado por um grupo do sector da indústria farmacêutica.
A BIAL foi a empresa que mais investiu em inovação, em 2021, num montante superior a 81,6 milhões de euros, tendo subido duas posições face ao ano anterior. O Grupo Altice Portugal manteve a segunda posição com 71,1 milhões de euros e a NOS, que ocupava o primeiro lugar nos últimos anos desceu para o terceiro lugar com 67,7 milhões de euros investidos. Isto apesar de ter investido quase o mesmo que no ano anterior.
O relatório nacional mostra que a despesa em I&D das empresas atingiu os 2154 milhões de euros, representando 1% do Produto Interno Bruto . As cem empresas que mais investiram em inovação correspondem a 6% do número total de empresas que declararam actividades de I&D; ccontudo, estas organizações foram responsáveis por mais de metade da despesa em I&D (53%) e por 37% do pessoal em I&D deste sector.
Ao nível dos recursos humanos, a Altice Portugal é a empresa que tem mais profissionais alocados às áreas de inovação com 673 colaboradores, seguido do Grupo Bosch com 572. O Top 3 é fechado pela pelas empresas Sonae com 496 talentos em I&D. A BIAL tem 158 profissionais e a NOS conta com 240, tendo aumentado 20 pessoas nessa área desde o ano anterior.
António Portela, CEO da BIAL, destaca o resultado alcançado: «A I&D faz parte do código genético da BIAL, pelo que é sempre com grande satisfação que, de forma continuada ao longo dos anos, vemos reconhecida a nossa liderança nesta área e agora atingimos o topo. Vamos continuar com uma aposta forte no programa de inovação. Queremos continuar a produzir valor, a inovar para as pessoas, para os pacientes e, desta forma, a dar um forte contributo para o crescimento económico de Portugal».