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Estudo revela que a visibilidade de activos é o maior desafio sentido pelos profissionais de cibersegurança

Segundo o relatório da Armis, 54% dos inquiridos revela que o comportamento dos colaboradores é um dos principais riscos para as suas empresas.

Rawpixel/Freepik

Um estudo realizado pela Armis para entender quais os maiores desafios, riscos, e preocupações sentidas pelo sector da cibersegurança concluiu que as cinco principais prioridades são avaliação de riscos, compliance, visibilidade de activos, formação para a sensibilização dos temas de segurança, e detecção de riscos e de incidentes.

O relatório feito a nível europeu a 100 profissionais mostra que quase 40% dos inquiridos acredita que a visibilidade de activos é o maior desafio que as suas organizações estão a enfrentar e que um quarto revela que uma visibilidade de activos fraca é o maior risco para as suas organizações.

Segundo a Armis, apenas 25% dos participantes realizaram uma avaliação total de riscos nos últimos seis meses e mais de metade (54%) dos inquiridos revela que o comportamento dos colaboradores é um dos principais riscos para as suas empresas.

Além disso, quase 7 em 10 inquiridos (69%) revela que o envolvimento das administrações de empresas em cibersegurança cresceu nos últimos 6 meses, mas 23% revela que a sua administração não tem envolvimento suficiente no tema.

No que diz respeito ao panorama geopolítico, três em cada cinco inquiridos disseram estar a lidar com mais alertas de segurança, para além de existir uma preocupação elevada de que possam existir ataques russos a instituições nacionais críticas de vários países.

«Dada a rapidez com que as coisas evoluem na maior parte dos ambientes actuais, seis meses podem ser uma eternidade. Isto significa que 75% dos inquiridos estão a fornecer às suas administrações dados desactualizados e obsoletos, que não se coadunam com as avaliações de risco atempadas», revela Andy Norton, European Cyber Risc Officer na Armis.

O responsável explica ainda que «as organizações podem e devem ter ambições mais altas, particularmente porque agora existem capacidades para realizar avaliações de risco contínuas, o que pode a ajudar a que alcancem o próximo passo crucial para atingir a maturidade em avaliação de risco».