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Brasileira Wedoit expande operação em Portugal e abre escritório em Leiria

A empresa quer gerir projectos globais a partir de Portugal e vai aumentar a equipa nacional.

A multinacional Wedoit , que anunciou a chegada a Portugal no final do ano passado, abriu um escritório em Leiria e vai expandir a operação portuguesa.

Felippe Siqueira, co-fundador e CEO da Wedoit, explica, a escolha de Leiria: «Este escritório permite-nos explorar melhor todo o mercado nacional, e ainda ajudar a desenvolver outras zonas do país que também são extremamente ricas em talento e iniciativas de empreendedorismo. Apesar de muito do trabalho tecnológico poder ser feito remotamente, a proximidade com os recursos e com os clientes é crucial».

A empresa centrada na implementação end-to-end de infraestruturas de TI quer gerir projectos nacionais, mas também globais a partir de Portugal. Assim, a tecnológica está a recrutar colaboradores não só na área tecnológica, mas também de gestão e apoio à actividade no nosso País.

Sobre o processo de recrutamento, o responsável revela que a empresa qur«reforçar não só o nosso hub tecnológico em Portugal, mas a equipa no seu todo» e explica que os perfis procurados são «comerciais, técnicos de primeira linha, gestores de projecto e técnicos mais experientes e altamente qualificados».

A localização do escritório no centro de Portugal deve-se ainda ao facto da Wedoit estar a criar Acordos de Cooperação Técnica com universidades e politécnicos nas zonas de Leiria, Aveiro, Braga e Coimbra. Isto servirá para «enriquecer a formação em áreas extremamente exigentes em termos de competências» e oferecer aos estudantes oportunidades de trabalho e de formação em projectos nacionais e internacionais.

«A área tecnológica ligada às infraestruturas é muito exigente. Existe uma grande falta de recursos, mas projectos incríveis nesta área», esclarece Felippe Siqueira. O CEO revela que a «proximidade ao universo académico vai dar oportunidade aos estudantes de colocarem em prática todos os conhecimentos adquiridos, e ao mesmo tempo contactarem desde cedo com as reais necessidades e realidade do mercado de trabalho tecnológico».