A Check Point Research publicou o seu Índice Global de Ameaças referente a Fevereiro de 2022 e que mostra que o Emotet se mantém como o malware mais prevalente, impactando 5% das organizações em todo o mundo, e 6,04% em Portugal.
Segundo a área de Threat Intelligence, o trojan bancário foi seguido pelo info stealer Formbook, com um impacto de 3%, e pelo trojan Glupteba, com um impacto de 2%. Em Portugal, a lista liderada pelo Emotet, é também seguida pelo Formbook que impactou 3,64% das organizações; e o Crackonosh, um software de mineração de malware com um impacto de 3,23%.
O CPR revelou este mês que o setor de educação e Investigação continua a ser o mais atacado a nível global, seguido do sector da administração pública/indústria militar e ISP/MSP. Em Fevereiro e em contraciclo com a tendência global, o sector de sistemas de informação foi o mais atacado em Portugal, seguido pelo de vendedores de software e pela administração pública/indústria militar.
A Web Server Exposed Git Repository Information Disclosure é a vulnerabilidade mais explorada, impactando 46% das organizações globalmente, seguida da Apache Log4j Remote Code Execution que passou de primeira para segunda vulnerabilidade mais explorada e que ainda assim impacta 44% das organizações a nível mundial. A terceira vulnerabilidade mais explorada é HTTP Headers Remote Code Execution com um impacto global de 41%
Este último mês, o CPR testemunho os cibercriminosos a procurarem aproveitar-se da guerra como explica Maya Horowitz, VP Research na Check Point Software: «Neste momento estamos a ver um variado número de malwares, incluindo o Emotet, a tirar proveito do interesse público à volta do conflito Rússia/Ucrânia, criando campanhas de e-mail com um título que engane as pessoas a fazer o download de ficheiros maliciosos».