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Estudo revela que sector financeiro é líder na transformação digital

Segundo a Fujitsu, a transformação digital da banca e dos seguros está a trazer aumentos de receitas, melhorias na cibersegurança e nas relações com os clientes. As organizações financeiras são líderes digitais com estratégias de TI maduras.

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O relatório ‘Digital Transformation Trends – Financial Services Industry’ da Fujitsu conclui que há provas «evidentes do valor proporcionado pela transformação digital». Realizado pela DataDriven a 158 decisores de TI no sector dos serviços financeiros, banca e seguros de catorze países, o estudo refere que 85% dos inquiridos tiveram um impacto positivo no aumento das receitas e 84% conseguiu uma melhoria da segurança. Por outro lado, 83% dos entrevistados referiram que a digitalização conduziu a um reforço das relações com os clientes, à construção de confiança (83%), à activação de novos ecossistemas (82%) e impulsionou uma abordagem de negócio mais sustentável (82%). A Fujitsu diz que os bancos e as seguradoras têm «estratégias de TI maduras e implementações em áreas chave», quer na cibersegurança (86%), quer ao nível da cloud privada (83%) e inovação no local de trabalho (83%).

Wilhelm Petersmann, responsável de serviços financeiros para a Europa Central e director executivo para a Suíça e a Áustria da Fujitsu, explica que «o sector financeiro lidera a transformação da economia do analógico para o digital» e que «as suas estratégias e iniciativas vão continuar a desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento de uma economia digital fiável, confiável e sustentável».

Complexidade é um obstáculo
As empresas do sector financeiro enfrentam uma grande concorrência de fintechs, insurtechs e outros nativos digitais, já para não falar entre si. Assim, a transformação digital tem servido para atingir alguns objectivos: 73% revela que estão a usar o digital para serem mais eficientes; 67,6% para aumentar a produtividade e colaboração e 67,2% para melhorar a experiência do utilizador (UX) e cliente (CX).

Apesar da maturidade, o sector enfrenta desafios causados pela pandemia, pelas crescentes ameaças de segurança e pelas «alterações nos requisitos de conformidade regulamentar que aumentam a complexidade». De facto, a maioria dos decisores revela que a complexidade de implementação é o maior desafio geral à digitalização com 3/4 dos inquiridos (76%) a considerarem-na entre moderadamente exigente e extremamente exigente. Outros obstáculos são o financiamento de projectos (75,8%); aceitação de novas tecnologias (75,2%), apoio da direcção (73,8%) e a disponibilidade de talento (73,8%).

Ao nível das TI, «a automação e a analítica de dados são consideradas fundamentais para conhecer os clientes, as tendências e desenvolver futuros serviços», diz o estudo. O relatório mostra que 74% dos líderes do sector financeiro acreditam que a automação é vital para o sucesso da transformação digital, seguido da importância de equilibrar sistemas antigos e novos (74,6%), dos dados (73,6%) e da inteligência artificial (72,2%).

Mais sustentabilidade
A digitalização também está a servir para que as organizações financeiras sejam mais “amigas do ambiente” e 73% dizem que uma das grandes motivações para fazer o processo é reduzir os resíduos e o desperdício. Por outro lado, 42,9% das empresas diz que está a co-inovar com os fornecedores para o desenvolvimento de uma cadeia de abastecimento mais sustentável e 25% salienta que a transformação digital está a servir para dar resposta às alterações climáticas através da redução das emissões de CO2.