Um estudo promovido pela YET – Your Electronic Tansactions, com produção FES Agency, concluiu que a maioria das pequenas e médias empresas portuguesas (73%) já dispõe de software para comunicar facturas electrónicas.
Destas, 31% aderiu à facturação electrónica há um ano ou menos e 29% afirmou mesmo que um dos principais motivos para a sua organização ter aderido a esta forma de facturação se deve à obrigação imposta para os contractos públicos. Já para os que utilizam há mais de 5 anos ou há mais de 10 anos, o motivo mais apontado
foi eficiência administrativa (66%).
De realçar que, de acordo com o Decreto-Lei nº 14-A/2020, até 30 de Junho deste ano todas as PME que fornecem serviços para o Estado terão de ter facturação electrónica e, até ao fim do ano, o mesmo se aplica às microempresas.
O relatório ‘Impacto da digitalização na área financeira: faturação eletrónica’ que contou com a participação de 138 inquiridos, revelou que a maioria das PME portuguesas considera importante ou muito importante a utilização da facturação electrónica (86%). As vantagens apontadas vão desde a poupança de tempo no envio das facturas (67%) a motivos de consciência ambiental (65%) ou à poupança de recursos humanos (43%).
A maioria dos inquiridos (38,6%) afirmou que a sua organização envia anualmente mais de 500 facturas; 15,9% das organizações que enviam até 500 facturas; 16,8% das PME enviam até 200 facturas e 28,7% envia até 100 facturas por ano.
Além disso, o estudo salientou que a 75,2% acredita que o investimento em facturação electrónica é essencial para o seu negócio. Dos inquiridos que responderam que o investimento não é essencial, a maior parte (48%) envia até 100 facturas por ano. Isto mostra claramente que as empresas que mais facturam são as que tiram maiores proveitos da digitalização dos processos.