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Glintt regista facturação de 91,6 milhões de euros em 2020

Apesar da descida do volume de negócios em relação a 2019, a empresa conseguiu aumentar a rentabilidade em 6,9%.

Jannoon028/Freepik

A Glintt – Global Intelligent Technologies apresentou os resultados do ano fiscal de 2020 em que registou um volume de negócios consolidado de 91,6 milhões de euros, um decréscimo de 0,7% em relação a 2019, em que facturou 92,3 milhões de euros.

O resultado deve-se à pandemia e às restrições de actividade registadas em Portugal e no mundo, mas o impacto foi superior nos mercadsos externos já que no mercado nacional, a tecnológica conseguiu um ligeiro aumento do volume de negócios com um crescimento de 2,0%. Além desta boa prestação, a área que mais contribuiu para os resultados foi a de prestação de serviços (4,5%)

Segundo a Glintt, «a pandemia exigiu de tudo e de todos uma aceleração e readaptação diárias» e a empresa «ajustou a sua oferta, a sua dinâmica comercial e implementou medidas de contenção e de controlo de custos», o que permitiu que, apesar do decréscimo da facturação, a rentabilidade aumentasse em relação ao ano homólogo. Em 2020, a empresa obteve um EBITDA de 12,8 milhões de euros, verificando-se um crescimento de cerca de 830 mil euros, que representa um aumento da rentabilidade operativa de 6,9%, face ao período homólogo.

No que diz respeito aos resultados líquidos, estes ascenderam a 1,262 mil euros, representando um crescimento de 3,4% face a igual período em 2019.

Entre algumas das iniciativas da Glintt, no ano passado, estão o desenvolvimento da ADAPTT Planning Support Tool , em conjunto com a APAH e OMS, e o lançamento da marca Nexllence.

Em comunicado, a Comissão Executiva da Glintt explica a estratégia da empresa: «Este é o nosso caminho para continuar a aumentar o valor que entregamos aos nossos clientes, colaboradores e parceiros, e também aos nossos accionistas. E por isso a todos eles o nosso muito obrigado. A resiliência foi e continua a ser a nossa palavra de ordem».

Já para 2021, a tecnológica diz que terá a mesma abordagem, mantendo «a promoção do crescimento, orgânico e inorgânico, com foco na permanente optimização das linhas de oferta, cada vez mais centradas nas necessidades do cliente e na criação de valor, recorrendo às melhores tecnologias e às soluções mais inovadoras e com enfoque no aumento da rentabilidade que permitiu, em 2020, um aumento da margem EBITDA de 13,0% para 14,0%».