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WatchGuard revela que ransomware vai chegar em força à cloud já este ano

A WatchGuard acredita que, este ano, os hackers vão apontar as suas baterias à nuvem e que os ataques de ransomware vão crescer significativamente. 

Pixabay

A WatchGuard Technologies revelou que uma das maiores ameaças à cibersegurança deste ano será a chegada em força do ransomware à cloud numa altura em que a adopção da tecnologia e a migração dos dados para plataformas na nuvem cresce exponencialmente em todo o mundo.

A empresa acredita que o ransomware continuará a evoluir para maximizar os seus ganhos e que os ciberciminosos vão concentrar os seus esforços na cloud, uma vez que os atacantes mostram agora muito mais preferência pelos ataques dirigidos contra sectores que não podem dar-se ao luxo de ter qualquer paragem na sua actividade ou serviços, tais como a saúde,  administração pública e indústria.

Até agora o ransomware ainda não tinha dado grande atenção à cloud, mas à medida que empresas de todos os tamanhos e sectores de actividade migram as suas aplicações e dados para a nuvem, esta começa a tornar-se na única forma de acesso à sua informação mais importante. É por isso que a WatchGuard acredita que, em 2020, será um ano em que os ataques cibernéticos vão crescer na nuvem, incluindo os armazéns de ficheiros, buckets S3 e ambientes virtuais.

«O ransomware é, hoje, uma indústria que rende milhares de milhões de dólares aos hackers de todo o mundo. Um negócio multimilionário que não conhece fronteiras e que, com o tempo, está a tornar-se cada vez mais preciso nos seus alvos», refere Carlos Vieira, country manager da WatchGuard para Portugal e Espanha.

«A evolução que esta categoria de malware tem registado na última década fez com que deixasse de apontar baterias indiscriminadas a toda e qualquer pessoa ou organismo que utilize um dispositivo móvel ou um PC, para passar a escolher alvos que, mesmo em menor número, possam representar um encaixe financeiro mais interessante», conclui o responsável.