A WatchGuard Technologies revelou que uma das maiores ameaças à cibersegurança deste ano será a chegada em força do ransomware à cloud numa altura em que a adopção da tecnologia e a migração dos dados para plataformas na nuvem cresce exponencialmente em todo o mundo.
A empresa acredita que o ransomware continuará a evoluir para maximizar os seus ganhos e que os ciberciminosos vão concentrar os seus esforços na cloud, uma vez que os atacantes mostram agora muito mais preferência pelos ataques dirigidos contra sectores que não podem dar-se ao luxo de ter qualquer paragem na sua actividade ou serviços, tais como a saúde, administração pública e indústria.
Até agora o ransomware ainda não tinha dado grande atenção à cloud, mas à medida que empresas de todos os tamanhos e sectores de actividade migram as suas aplicações e dados para a nuvem, esta começa a tornar-se na única forma de acesso à sua informação mais importante. É por isso que a WatchGuard acredita que, em 2020, será um ano em que os ataques cibernéticos vão crescer na nuvem, incluindo os armazéns de ficheiros, buckets S3 e ambientes virtuais.
«O ransomware é, hoje, uma indústria que rende milhares de milhões de dólares aos hackers de todo o mundo. Um negócio multimilionário que não conhece fronteiras e que, com o tempo, está a tornar-se cada vez mais preciso nos seus alvos», refere Carlos Vieira, country manager da WatchGuard para Portugal e Espanha.
«A evolução que esta categoria de malware tem registado na última década fez com que deixasse de apontar baterias indiscriminadas a toda e qualquer pessoa ou organismo que utilize um dispositivo móvel ou um PC, para passar a escolher alvos que, mesmo em menor número, possam representar um encaixe financeiro mais interessante», conclui o responsável.