A Cisco revelou a sua estratégia para as próximas décadas que implicará aplicações e serviços com maior complexidade que a actual infraestrutura de internet não é capaz de suportar de forma viável.
A estratégia da empresa baseia-se nos investimentos e no desenvolvimento em três áreas tecnológicas chave: silício (processadores), ópticas e software.
A Cisco vai apoiar-se na nova arquitectura de processadores de rede Silicon One que será a base do portfólio routing e que terá um desempenho esperado de até 25 Tbp. O Q100 – o primeiro modelo da Cisco Silicon One – supera o limite de 10 Tbps para a largura da banda de rede, sem sacrificar a eficiência energética, escalabilidade ou flexibilidade funcional.
A nova série Cisco 8000 é a primeira plataforma construída com o Silicon One Q100. Foi pensada para ajudar os fornecedores de serviços e as empresas web-scale a reduzir os custos de gestão de redes em grande escala para a era 5G, IA e IoT. Entre as principais funcionalidades destaca-se a optimização para 400 Gbps e superior, e alimentação através do novo software IOS XR7, optimizado para a cloud e com segurança reforçada com tecnologia trust.
A tecnológica também anunciou planos para oferecer modelos de consumo flexíveis, que permitem aos clientes consumir a tecnologia da empresa através de modelos desagregados, separando hardware e software para adquirir componentes, caixas brancas ou sistemas integrados.
«A inovação requer um investimento direccionado, profissionais adequados e uma cultura que valorize a imaginação», referiu Chuck Robbins, presidente e CEO da Cisco.
O responsável revelou o objectivo da empresa: «Comprometemo-nos a transformar a indústria para construir uma nova Internet para a era do 5G. As nossas últimas soluções de silício, ópticas e software representam esta inovação contínua que ajuda os nossos clientes a manter-se na vanguarda e a criar experiências inovadoras para os seus clientes e utilizadores finais nas próximas décadas».