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BlockStart procura soluções inovadoras para impulsionar adopção de blockchain

As candidaturas estão abertas até 10 de Fevereiro de 2020.

O BlockStart, o consórcio europeu liderado pela portuguesa Bright Pixel que pretende impulsionar a adopção de blockchain nas PME, abriu candidaturas para developers e startups que desenvolvam soluções baseadas nesta tecnologia aplicadas ao retalho, fintech e tecnologias de informação e comunicação.

O objectivo da iniciativa é apoiar 60 empreendedores e 60 PME com ajuda financeira da  Comissão Europeia.

A primeira de três calls que terão lugar ao longo dos próximos dois anos, no âmbito deste programa, está aberta até dia 10 de Fevereiro.  Após o término das candidaturas, serão seleccionados 20 programadores e startups que receberão até 20 mil euros em financiamento, equity free, mentoria e a possibilidade de fazer pilotos comerciais.

Os projectos seleccionados serão apresentados durante o Pixels Camp que se irá realizar de 26 a 28 de Março de 2020.

Durante a Web Summit, a FlowPay, startup italiana que desenvolveu um sistema de facturação inteligente para ajudar as empresas na gestão automática do seu fluxo de caixa e nos seus pagamentos, foi pré-selecionada para esta primeira chamada.

Celso Martinho, co-fundador e CEO da Bright Pixel, explica a importância do BlockStart: «Este projeto europeu é bastante ambicioso, pelas várias frentes que pretende abordar. Arrancamos agora com uma call para encontrar as soluções mais inovadoras para depois começarmos à procura das PME que as irão implementar e validar. Acreditamos que este modelo de validação do mercado irá permitir a muitos projectos crescerem e melhorarem mais rapidamente, promovendo, por consequência, uma mais rápida adopção da tecnologia blockchain pelas empresas».

O BlockStart, liderado pela Bright Pixel em parceria com a comunidade tecnológica F6S e a consultora de inovação CIVITTA, pretende também incentivar e apoiar os empreendedores na área de blockchain a validarem as suas ideias no mercado, assim como potenciar boas práticas de utilização desta tecnologia, através de workshops, conferências e relatórios, junto da Comissão Europeia e demais intervenientes no ecossistema de inovação europeu, como associações, clusters, incubadoras, entre outros.