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Microsoft Portugal e CCISP juntas em protocolo para as competências digitais

Cerimónia de Assinatura do Protocolo CCISPCerimónia de Assinatura do Protocolo CCISP

A Microsoft Portugal e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) assinaram um protocolo com o intuito de dar mais competências digitais aos alunos portugueses.

A meta já está definida: chegar aos sessenta mil alunos certificados em várias áreas das competência digitais, dentro de três anos. No total, são 22 as instituições de ensino politécnico integradas neste protocolo, como por exemplo o Instituto Politécnico de Setúbal ou o Politécnico de Leiria.
Para Paula Panarra, directora-geral da Microsoft Portugal, é «importante desenvolver hoje, aquilo que será usado amanhã» – afinal, de acordo com os estudos, as profissões que as crianças do primeiro ciclo terão no futuro ainda nem existem actualmente. Destacando a importância das competências digitais e a «necessidade contínua de reskill e upskill», Paula Panarra citou também que, segundo a estatística, 40% dos europeus não têm competências digitais – e é importante mudar isso.

Na prática, o protocolo agora assinado quer contribuir para o aumento, a curto prazo, do número de alunos que saem das instituições de ensino politécnicas com competências e qualificações digitais acrescidas, como preparação para o mercado de trabalho do futuro. Mercado esse onde tendências como IoT, robótica, impressão 3D ou IA vão imperar.

Estas competências destinam-se a estudantes de todas as áreas – tecnológicas e não tecnológicas. No caso de estudantes da área da tecnologia, o protocolo vai reflectir-se em especializações tecnológicas e certificações da Microsoft.

Iniciativa com potencial multiplicador

A assinatura deste protocolo coincide ainda com a celebração da Hora do Código, iniciativa que, em 2016, contou com a participação de mais de cem milhões de estudantes em todo o mundo.

Para Nuno Mangas, presidente do CCISP, «a criação de uma rede de academias e esta parceria com a Microsoft constitui um marco», pois representa a «vontade do Ensino Politécnico de formar os seus estudantes com mais competências digitais e, desta forma, prepará-los ainda melhor para o mercado de trabalho cada vez mais exigente».
O responsável destacou ainda o potencial multiplicador a iniciativa, que descreveu como «um desafio levado a norte, sul, interior e litoral do país». Relativamente ao objectivo dos de sesenta mil alunos certificados, Nuno Mangas esclarece: «A meta aqui apresentada é exequível».