O novo escritório da Altitude, que regressa ao concelho de Oeiras depois de cerca de três anos em Lisboa, foi criado tendo em conta as regras para os espaços de trabalho em contexto da pandemia de COVID-19 e envolvendo os colaboradores, sempre que possível, de forma a garantir um «home feeling», explica a empresa em comunicado.
A nova sede tem um total de 1140 m² e «é um espaço criado para promover a colaboração e o trabalho em equipa existindo, para além das salas de reunião e postos de trabalho, um conjunto de zonas de colaboração, zonas de projectos, áreas de inovação e as não menos importantes áreas de lazer e descompressão», diz Rui Santos, chief financial officer da Altitude.
A Altitude conta, actualmente, com cerca de trezentos colaboradores, tendo contratado mais cinquenta profissionais desde o início de 2020. Como tal, as novas instalações situadas no Edifício III do Parque Suécia, «foram projectadas para permitir expansão da equipa, de acordo com as projecções de negócio» que a Altitude tem para os próximos anos.
Sobre o timing do investimento numa nova sede, o CFO, esclarece que o mesmo é fruto dos tempos difíceis vividos e que exigem uma grande capacidade de adaptação: «Na Altitude, acreditamos que é nestas alturas que nos superamos e nos tornamos melhores e é esse o caminho que seguimos. A inauguração do novo escritório neste momento vem comprovar precisamente isso».
Modelo de trabalho misto
Numa altura em que se fala tanto em teletrabalho e de como este fará parte do futuro das empresas, Rui Santos confirma isso mesmo: «O teletrabalho não foi uma novidade para nós, já o fazíamos há alguns anos. Neste momento, consideramos de que o modelo misto é o mais equilibrado, coexistindo o trabalho presencial com o teletrabalho. A nossa norma é de que o teletrabalho deve ser usado sempre que possível, complementado com momentos presenciais sempre que necessário». O responsável explica que a estratégia é a da flexibilidade «face à realidade pessoal de cada um dos colaboradores» já que «nem todos se adaptam facilmente a esta nova realidade de teletrabalho massivo». O CFO refere ainda que como vê o futuro quanto aos espaços físicos: «Julgamos que existirá uma diminuição progressiva, mas nunca abdicaremos de ter o nosso espaço físico».
Ao nível financeiro, a Altitude não está particularmente preocupada com a crise e Rui Santos explica porquê: «Apesar da pandemia, a nossa perspetiva é de crescimento do negócio. Existem, naturalmente, alguns projectos que estão ou vão ser adiados devido à situação, mas este adiamento será compensado com as novas oportunidades que nos têm surgido».