A tecnológica comemorou o dia do seu trigésimo aniversário com uma nova “casa” na Rua Viriato, em Lisboa. Para João Paulo Carvalho, administrador da Quidgest, isto é motivo de entusiasmo dado que o novo edifício tem espaço para «acompanhar o crescimento da empresa».
Actualmente são 120 colaboradores mas as novas instalações poderão albergar até 180 trabalhadores. No novo edifício, que correspondeu a um «investimento de seis milhões de euros», há um espaço para formações, auditório e um espaço de lazer com matraquilhos e cantina para que «todos se sintam bem no local de trabalho», disseram os responsáveis da Quidgest.
São já três décadas a criar software mas João Paulo Carvalho acredita que valeram a pena e está optimista quanto ao futuro. Um dos grandes motivos de orgulho é plataforma Genio, que permite a modelação e geração automática de software e que, segundo o executivo, é um factor diferenciador em relação a outras empresas.
O administrador destacou, ainda, os diversos projectos financiados por entidades internacionais de fomento ao desenvolvimento em que a Quidgest tem participado e o facto de ser a «única empresa de sistemas de informação português» a fazer parte do projecto EuropeAid que apoia projectos em países em vias de desenvolvimento.
Este ano as perspectivas são de crescimento a nível nacional e internacional, mas o responsável refere que «a volatilidade dos técnicos» é uma preocupação. A falta de profissionais qualificados é, aliás, um dos desafios transversais a todas as companhias de IT portuguesas. O responsável acredita que uma «boa política de atracção de talentos de países extracomunitários» é urgente para mitigar a situação de falta de recursos técnicos do País.
