A terceira edição do Hack for Good, uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian que quer colocar a tecnologia ao serviço da resolução de problemas sociais, acontece este fim-de-semana no Palácio dos Correios, no Porto.
O Hackathon vai juntar mais de 150 pessoas durante 48 horas e tem como desafio a criação de uma ferramenta capaz de aumentar o bem-estar das camadas mais novas da população. Nas edições anteriores, a competição teve como temas a integração de refugiados e migrantes e bem-estar dos idosos.
Nesta terceira edição, o primeiro prémio tem o valor monetário de 5000 euros, o segundo classificado recebe 2000 euros e o terceiro prémio recebe licenças de software. Além disso, os três projectos terão acesso a um bootcamp e a possibilidade de participarem no Web Summit.
Com inicio às 10h00 da manhã, no sábado dia 5 de maio, com o Check In, o primeiro dia termina com uma sessão de Power Up às 5h00 da manhã. Domingo, começa às 8h00 com o pequeno-almoço e termina às 17h30 com o anúncio dos vencedores e festa de encerramento.
No ano passado, um dos vencedores foi a aplicação Ximi que visa combater a solidão entre os idosos. A app de Luís Curvelo e Pedro Santos, cujo nome deriva da palavra “proximidade”, pretende combater a solidão e o sedentarismo dos mais velhos, criando dinâmicas de interação e de convívio. Funciona com um conjunto base de utilizadores, com os quais a app interage lançando desafios e desencadeando contacto social entre os utilizadores.
Com lançamento marcado em junho, a aplicação tem também uma espécie de agenda médica, que pode ajudar na toma dos remédios e nas visitas ao centro de saúde.