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Estudo da ARTSOFT revela que mais de metade dos empresários portugueses não dedicam tempo suficiente à gestão

A indústria destaca-se como o sector com a melhor percepção da sua gestão, com 50,0% das empresas a classificá-la como "boa".

Jannoon028/Freepik

Estará a falta de tempo e foco na gestão a travar o crescimento das empresas portuguesas? 55,4% dos empresários admite que a sua gestão necessita de melhorias. Curiosamente, os que menos tempo dedicam a esta área são os que apresentam os piores resultados. Esta é uma das conclusões do mais recente estudo da ARTSOFT, que abrangeu um universo de mais de 200 decisores empresariais de múltiplos sectores de actividade, regiões e dimensões.

Os números falam por si: 47,1% das empresas inquiridas classificam a sua gestão como “razoável”, o que reflecte um equilíbrio entre estabilidade e a necessidade de melhorias. Apenas 4,9% consideram a sua gestão “excelente”, enquanto 8,3% a avaliam como “fraca”, sendo o comércio e retalho o sector com maiores dificuldades.

Segundo o ‘A Realidade da Gestão Empresaial Portuguesa’, a produtividade é apontada como o principal desafio, com 29% dos empresários a identificarem a gestão de tempo e produtividade como o maior obstáculo. A gestão financeira e de equipas também são desafios significativos, com 28% e 27,9%, respectivamente, a referirem dificuldades nestas áreas.

A indústria destaca-se como o sector com a melhor percepção da sua gestão, com 50,0% das empresas a classificá-la como “boa”. Já o comércio e retalho apresenta maiores dificuldades, com 46,2% das empresas a considerarem a sua gestão “razoável” e 17,9% a reconhecerem falhas significativas na organização e eficiência operacional.

A resposta a estes desafios pode estar na modernização, já que 43,1% dos inquiridos apontam a automatização de processos como essencial para aumentar a eficiência e reduzir desperdícios. A contabilidade e a indústria lideram na adopção destas soluções, enquanto o comércio e retalho coloca o equilíbrio financeiro como prioridade máxima.

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