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Integer aposta na valorização do colaborador para reter o talento

A empresa nacional tem uma estratégia centrada no colaborador com o objectivo de gerar um sentimento de pertença e cultura organizacional diferenciadora. Luís Setúbal, CEO da Integer Consulting, explica que, na tecnológica, o profissional é o «ponteiro que dita as horas».

Luís Setúbal © Integer Consulting

A Integer Consulting é uma empresa de outsourcing de TI, serviços de cibersegurança e desenvolvimento de software à medida fundada em 2007. Luís Setúbal sentia-se «desagradado com o facto de o colaborador ser perspectivado pelas empresas como um número e não por aquilo que ele é: um ser humano». O CEO da Integer, que na altura era gestor de uma unidade de negócio de outsourcing, decidiu assim criar uma empresa cujo principal objectivo é «valorizar cada indivíduo na esfera pessoal e profissional». O nome escolhido, que «vem do latim», significa ‘inteiro’ e traduz a filosofia da tecnológica: «Sada pessoa tem de ser sempre olhada de forma global, completa, ou seja, no seu todo e nunca pela parte».

Passados mais de quinze anos, o «outsourcing continua a ser o core business», mas as outras áreas de negócio têm crescido de «forma considerável nos últimos tempos, sendo um dos objectivos que estas passem a ser em breve mais expressivas a nível de facturação». Além do mercado nacional, a empresa tem clientes em diversos países, com destaque para «Reino Unido, Irlanda, Bélgica e Suíça». Já em termos de sectores, são os que «não têm experiência nem conhecimento para recrutar em TI», ou seja, «banca, telecomunicações, serviços, retalho e administração pública», diz o responsável.

Luís Setúbal destaca o que torna a Integer diferente das outras empresas: «Desde logo, porque o colaborador é o ponteiro que dita as horas. Isto quer dizer que, se é ele quem faz girar a empresa, então também tem de ser ele a estar no centro das nossas decisões. Por isso, garantir o seu bem-estar pessoal e laboral é sempre uma prioridade. Além de valorizarmos o indivíduo de forma isolada, também promovemos outro ponto importante, a cultura de trabalho em equipa, onde o colaborador é chamado a contribuir para o sucesso colectivo». Outro aspecto que o responsável destaca é a «elevada experiência em seleccionar, a nível nacional e internacional, as pessoas certas para as funções certas», além da capacidade de adaptação.

Atracção e retenção original
Actualmente, a Integer tem uma equipa de trezentas pessoas, em que «57% dos colaboradores são portugueses, 40% brasileiros e cerca de 3% de outras nacionalidades»; para este ano, estão previstas «58 novas contratações para outsourcing». Além dos «salários atractivos, seguro de saúde, prémios, formação contínua e programas de desenvolvimento pessoal e colectivo», a tecnológica destaca-se pelos programas originais de atracção e retenção de talento, algo cada vez mais «fundamental pois a estabilidade de quadros é o que vai garantir resultados diferenciados», sublinha o CEO. A empresa criou o ‘Better IN’, um programa de liderança que «visa trazer o crescimento pessoal para o centro da estratégia; o ‘Game IN’, jogos que permitem obter «prémios atractivos;» o Trade IN, um marketplace próprio; e o Integer Living Hub, um programa para os colaboradores deslocalizados que consiste em «disponibilizar casa e escritório no mesmo prédio por um período até nove meses». Esta iniciativa tem como missão «reduzir os típicos problemas com habitação (cauções, fiadores, rendas elevadas…) e ter o colaborador mais tranquilo, feliz e com tempo para organizar a sua mudança com conforto» – os funcionários têm ainda acompanhamento personalizado «através de mentores e gestores de projecto. Finalmente, a empresa organiza vários eventos (festas, team-buildings, afterworks) e «oferece o bolo no aniversário», assim como «kits de parentalidade».

Para continuar a ser bem-sucedida, a Integer quer manter os seus três princípios orientadores: «Colaborador, cliente e internacionalização» – para isso, vai «continuar a investir em programas e iniciativas que potenciem o talento e felicidade dos colaboradores» e quer «manter e fortalecer as relações com os actuais clientes», além de «acrescentar novos clientes ao pipeline». No que concerne à internacionalização, os planos passam por ter uma presença de forma «robusta e permanente», quer «aumentando negócio nos países onde já opera», quer «desbravando novos mercados interessantes, como Espanha, Países Baixos, Luxemburgo, Alemanha, Finlândia EUA e Canadá».

Sem comentários

  • “Luís Setúbal sentia-se «desagradado com o facto de o colaborador ser perspectivado pelas empresas como um número e não por aquilo que ele é: um ser humano»”

    Priorizando as pessoas e não os números ele criou uma empresa com o nome de INTEGER. Muito bom.

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