A Infinidat reuniu as tendências mais importantes da área do armazenamento de dados que vão condicionar este mercado, em 2023. Segundo os especialistas da empresa, a «convergência da cibersegurança e do armazenamento como base das estratégias de TI» será fundamental. A tecnológica, que colabora com os CIO, CISO e outros gestores, acredita que estes profissionais estão «cada vez mais conscientes da importância» deste facto, cada vez mais preocupados com a segurança dos dados e, por consequência, com o armazenamento. Assim, se uma solução de armazenamento «não tiver as capacidades para ajudar a combater um ciberataque, deixar uma organização gravemente exposta», diz a Infinidat.
Por outro lado, tendo em consideração que todas as empresas sabem que vão ser atacadas, apenas não sabem quando, é vital «aumentar a capacidade de ter uma recuperação quase instantânea de um ciberataque» – isto significa ter uma cópia válida e consistente de toda a informação e «novos níveis de confiança nos dados». A empresa israelita considera que as tecnologias como os «snapshots imutáveis» vão ser «intervenientes-chave este ano», uma vez que asseguram que os dados «não foram comprometidos». Mas, num mundo cada vez mais complexo, as organizações querem «soluções de armazenamento resilientes, com tecnologias de segurança integradas e fáceis de implementar». Cabe aos fornecedores responder a estas necessidades e dotar as soluções de «automatização autónoma», usando machine learning e inteligência artificial para facilitar a configuração e utilização das mesmas.
Armazenamento primário e secundário são vitais
A Infinidat mostra que a resiliência cibernética é «necessária, tanto para o armazenamento primário, como para o secundário», de forma a que as empresas se salvaguardem contra ciberataques e ameaças internas. A empresa explica ainda que ser ciber-resiliente, em termos de armazenamento, é «muito mais do que apenas ter um backup». Em 2023, as previsões apontam para que os hackers ataquem os conjuntos de dados secundários (menos usados, que geralmente consistem nas cópias de segurança e informação aparentemente com um valor menor) com a mesma força aplicada aos dados primários (críticos para a operação das organizações). Assim, devem existir «planos de recuperação de desastres e medidas de continuidade de negócio tendo em conta esta situação». Além disto, as empresas devem «implementar planos de ciber-catástrofe» cuja base seja a «capacidade de iniciar e executar uma rápida recuperação de dados».
Por último, será «necessário aproveitar a capacidade de detecção de padrões anómalos na análise cibernética, em especial no armazenamento secundário», para «reforçar a infraestrutura de dados» e lidar com a crescente sofisticação dos ciberataques.