Reportagem

Building The Future: ecossistema Microsoft já trouxe 4,9 mil milhões de euros à economia nacional

A quarta edição do evento dedicado à transformação digital mostrou como a tecnologia e a inovação vão ser vitais para dar resposta a alguns dos maiores problemas globais. O Building The Future (BTF) mostrou ainda como o ecossistema Microsoft tem contribuído para tornar Portugal num país mais competitivo.

A conferência anual patrocinada pela Microsoft realizou-se novamente em formato híbrido – a grande novidade deste ano foi ter sido gratuita para quem assistiu online. Andrés Ortolá, director-geral da Microsoft Portugal, começou por explicar que o mundo enfrenta «tremendos desafios, como a transição energética, a situação macroeconómica e os problemas geopolíticos», uma realidade que coincide com «avanços tecnológicos incríveis como a inteligência artificial e a realidade mista, entre outros». O responsável sublinhou que há uma «oportunidade de aliar estas duas vertentes para trazer mais inovação» e disse como vê o futuro: «Precisamos de uma nova revolução industrial, que terá de ser assente em inovação e que inclua toda a humanidade. Na Microsoft, acreditamos que essa revolução passa pelo software e pelas tecnologias digitais».

Uma estratégia épica
«Penso que é evidente para todos que a inovação é a resposta para sairmos desta trapalhada em que estamos». Esta foi a forma de Andrés Ortolá dizer que a «tecnologia é a resposta» para resolver os principais problemas do mundo. O responsável lembrou ainda que as «empresas de todos as dimensões e os governos têm o dever de usar o potencial da tecnologia para fazer mais com menos» e revelou a estratégia da Microsoft para o futuro – o director-geral adiantou que tudo passa por quatro palavras: «Empreender, promover, incluir e crescer», que juntas formam o acrónimo EPIC (‘épico’, em português). Estes objectivos já estão a ser implementados, como referiu o responsável: a tecnológica «apoiou 250 startups nacionais e investiu mais de 750 mil dólares (cerca de 687 mil euros) em recursos para estas empresas se desenvolverem»; além disto, «há mais de 800 soluções oriundas destas colaborações no portfólio da Microsoft que são vendidas fora de Portugal, criando valor e desenvolvimento económico para o País».

Impacto económico significativo
O responsável falou ainda do papel da empresa na educação e capacitação digital: «Formamos um em cada cinco portugueses em tecnologia Microsoft de forma gratuita e vamos continuar. Isto permitiu que fossem criados mais de 28 mil empregos em Portugal com base no nosso ecossistema. Estamos muito orgulhosos, mas não é suficiente».

Andrés Ortolá deixou ainda um alerta: «Não é a IA que nos vai tirar os empregos, mas sim as pessoas que sabem trabalhar com esta tecnologia; é por isto que lançámos mais de 350 cursos gratuitos e disponíveis em português, no último ano. Agora temos de nos certificar que chegam a todos os que queiram».

A terminar, o director-geral salientou como a empresa tem tido um efeito positivo no crescimento do País: «O ecossistema Microsoft já criou mais de 4,9 mil milhões de euros de impacto económico em Portugal, o que corresponde a 2,4% do PIB nacional. Isto é o que a tecnologia pode criar e o nosso compromisso tem de ser fazer aumentar ainda mais esse valor. Os nossos clientes em Portugal têm um retorno de 8,8 euros por cada euro investido em tecnologia Microsoft. É assim que, no futuro, queremos continuar a ajudar ao crescimento económico nacional».