A Sage anunciou a conclusão da aquisição da Spherics, uma empresa que desenvolveu uma solução de contabilização de carbono para ajudar as empresas a reduzir o seu impacto ambiental. O valor do negócio não foi revelado.
Esta aquisição demonstra o compromisso da multinacional para com a sustentabilidade e tem como objectivo dar às PME uma ferramenta que lhes permita tornarem-se neutras em emissões de carbono (net zero).
A Spherics incorpora os dados do software de contabilidade dos cliente e «faz corresponder as transacções a factores de emissões para criar uma estimativa inicial da sua pegada de carbono». Depois as organizações podem melhorar esse cálculo e chegar a um valor real submetendo mais informação sobre, por exemplo, os escritório, deslocações dos colaboradores, consumo de energia, etc.
Segundo a Sage, a solução irá integrar-se com o software de contabilidade da multinacional, assim, como com o de outros fornecedores.
Amaya Souarez, EVP Cloud Operations da Sage, explica a operação: «A aquisição da Spherics representa um marco importante na nossa estratégia de sustentabilidade. Ao combinar o software inovador da Spherics com a rede digital da Sage, estamos a ligar as empresas aos seus clientes e a dados sobre as emissões dos fornecedores, permitindo uma acção climática fácil e colaborativa nas cadeias de valor, o que ajuda a reduzir o carbono.».
Já George Sandilands, CEO & Co-Founder da Spherics, salienta que «as emissões globais continuam a aumentar rapidamente» e que é necessário «uma acção climática imediata e significativa em todo o mundo». O responsável esclarece que, «em conjunto com a Sage», a empresa será capaz «de ter um impacto global nas emissões de gases com efeito de estufa, apoiando milhões de empresas na sua viagem para se tornarem net zero».
A Sage tem uma política de sustentabilidade apoiada em três pilares: a redução das suas próprias emissões em 50% até 2030 e tornando-se net zero até 2040; defender a criação de políticas e quadros regulamentares para apoiar a transição para uma economia de baixo carbono e apoiar as PMEs para que também se tornem net zero, sendo que a compra da Spherics se integra nesta última vertente.
